No Dia Mundial do Meio Ambiente, que é comemorado em 5 de junho, a atenção da população é direcionada à conscientização sobre a preservação do ecossistema e os impactos ambientais. Neste contexto, o Bioparque se destaca por suas ações voltadas à educação ambiental e conservação de espécies.
“Nosso objetivo é transmitir conhecimento e promover uma transformação na relação das pessoas com a natureza”, afirma Maria Fernanda Balestieri, diretora-geral do empreendimento. A visão do Bioparque é incentivar mudanças de hábitos individuais que, por sua vez, possam impactar positivamente o meio ambiente e a sociedade como um todo.
“No Bioparque Pantanal buscamos sensibilizar para conscientizar nossos visitantes sobre a causa ambiental, fazendo com que eles saiam do passeio querendo fazer parte da solução dos problemas ambientais. Para tanto, desenvolvemos ações e projetos para agregar conhecimento.
Até o momento, o empreendimento já registrou a reprodução de 43 espécies, sendo nove delas inéditas no Brasil e outras nove exclusivas do parque em escala global. Duas dessas espécies, o Cascudo-viola e o Axolote, encontram-se ameaçadas de extinção.
Com o intuito de preservar a diversidade dos peixes neotropicais, o Bioparque Pantanal estabeleceu o Centro de Conservação de Peixes Neotropicais (CPPN Bioparque Pantanal). Esse centro tem como missão desenvolver protocolos eficazes para a conservação das espécies de peixes de água doce, abrangendo linhagens em alto risco de extinção, espécies potencialmente ameaçadas e aquelas provenientes de diversas bacias hidrográficas do Brasil. A preservação dessas espécies é fundamental para a manutenção da biodiversidade e do funcionamento dos ecossistemas aquáticos continentais.
Conforme explica Heriberto Gimênes Junior, biólogo e curador do Bioparque, o complexo além der ser um espaço de lazer, é de conhecimento, sendo que uma das premissas dos aquários modernos é justamente trabalhar a parte da pesquisa científica aliada ao empreendimento.
“Nosso papel é justamente conhecer, preencher lacunas de informações acerca das espécies ameaçadas de extinção, contribuindo como outros biomas, não só o Pantanal. Com base nisso podemos fazer uma lista de quem são essas espécies que estão precisando de uma atenção maior, quais são as espécies que tem potencial de sumir no futuro e como podemos prevenir isso. Sabendo que tem uma espécie que pode sumir, o papel da conservação é você fazer a pesquisa através dos protocolos e fazer a reprodução”.