Criança de cinco anos morre por Covid-19 em Campo Grande

Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.
Médicos fazem treinamento no hospital de campanha para tratamento de covid-19 do Complexo Esportivo do Ibirapuera.

Em sete dias, Mato Grosso do Sul registrou 330 novos casos e cinco óbitos por Covid-19, as novas mortes representam um aumento em comparação à semana anterior, quando foram contabilizados 304 casos e um óbito. Os dados são do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgados nesta terça-feira (09).

As vítimas tinham entre 5 a 91 anos e todas possuíam comorbidades. A mais jovem, era uma criança de cinco anos, residente de Campo Grande e portadora de imunodeficiência.

Dentre os novos casos, Campo Grande lidera a lista com 156 ocorrências, seguido por Dourados (51), Guia Lopes da Laguna (35), Paranaíba (9), Ponta Porã (8) e Porto Murtinho (8). Ao todo 39 cidades tiveram notificações da doença nos últimos sete dias.

Em 2023, o Estado contabiliza 18.808 casos confirmados e 104 óbitos, o que representa uma letalidade de 0,6% e um taxa de mortalidade de 3,7 a cada 100 mil habitantes. A incidência de casos para cada 100 mil habitantes é de 662,4.

Mato Grosso do Sul registrou desde o início da pandemia 612.017 casos confirmados por Covid-19 e 11.041 óbitos. Dos casos ativos no Estado, 19 seguem hospitalizados, sendo 14 em leitos clínico e cinco em leitos de UTI (Terapia Intensiva). Outros 1.163 pacientes estão em isolamento domiciliar.

Após mais de três anos, a OMS (Organização Mundial de Saúde) declarou na última sexta-feira (5) o fim da emergência em saúde pública de importância internacional pela Covid-19, com isso o coronavírus passa a ser classificado como um “problema de saúde estabelecido e contínuo”; por isso, é imprescindível seguir com os cuidados preventivos.

Vacinação

Campo Grande liberou a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 a todos os públicos maiores de 18 anos. O imunizante protege contra as variantes da Ômicron e está disponível em mais de 50 locais da Capital.

Para receber a dose bivalente é necessário ter tomado pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A última dose deve ter sido tomada há no mínimo, quatro meses. Pessoas que estão com doses em atraso, também podem procurar as unidades de saúde.

A vacina bivalente, produzida pela Pfizer, foi especialmente produzida em cima de duas variantes da Ômicron, da última grande onda que tivemos no Brasil e que até hoje são as responsáveis pelo maior número de casos. Os frascos se diferenciam dos demais por terem a cor da tampa cinza.

Já a monovalente é a vacina que vem sendo utilizada durante toda a pandemia. Para a estratégia de vacinação contra a Covid-19 ela tem como base o vírus original do coronavírus, o SARS-CoV-2, que é o patógeno responsável pelo covid-19. Por isso, são chamadas de vacinas ancestrais.

Para quem ainda não recebeu nenhuma vacina contra o Coronavírus, a primeira dose contra Covid-19 segue disponível para crianças de seis meses a menores de dois anos (dose pediátrica), crianças de 3 a 11 anos e pessoas com 12 anos ou mais. Os calendários podem ser acessados no site VACINACG.

Crianças a partir de seis meses se enquadram para iniciar o esquema vacinal. Aquelas iniciaram o esquema com a Pfizer baby devem receber a segunda dose após um intervalo de quatro semanas e a terceira após oito semanas da dose anterior.

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