Mais radares se deve à demanda do trânsito, diz Agetran

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Foto: Divulgação

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A partir desta quinta-feira (8), mais quatro radares na Avenida Guaicurus, passam a multar de forma efetiva em Campo Grande quem ultrapassar a velocidade máxima de 50 km/h. Ao todo são 63 aparelhos em funcionamento. O contrato, firmado com o Consórcio Cidade Morena, em outubro de 2018, no valor de R$ 15,4 milhões, prevê instalação de 97 radares, para chegar a este número, ainda faltam 34 radares.

O diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Transporte e Trânsito), Janine de Lima Bruno, justificou que não existe uma regra. São feitos estudos e só após instalação. “Não existe uma previsão [da quantidade de radares], nos seguimos de acordo com o estudo técnico, se houver a necessidade de implantar mais nós implantamos, ou até mesmo, caso precise de mudar o radar nós podemos fazer isso.

Existe uma previsão em contrato, mas não é isso que determina quantos devem ter, se houver necessidade de instalar todos nós instalamos, ou não”, aponta.

Entretanto, a demanda do município que já ditar o ritmo, já que na licitação existe alternativa, podendo alcançar até 121 radares em atividade.

“Não existe nenhuma estimativa, mas caso seja necessário podemos se obter um número até 25% maior do que o previsto, que a lei da licitação permite, mas apenas caso se tenha necessidade”, assegura Janine.

Com corredor de ônibus, transporte coletivo pode funcionar como metrô

Com a implantação dos corredores de ônibus, Campo Grande vai passar a ter três pontos principais que cruzam o município, Sudoeste; Norte; e Sul. O da Brilhante, Bandeirantes e da Guia Lopes, que estão sendo construídos é o Sudoeste. Já o Sul, é aquele que sai na Costa e Silva e na Gury Marques, e o Norte está previsto na Rua Bahia com a Avenida Consul Assaf Trad. O serviço é comparado com metrôs, já que a instalação põe fim a disputa entre o tráfego na cidade, que piora durante os horários de pico.

O diretor-presidente da Agetran, Janine de Lima Bruno, aponta que a população deixou de confiar no transporte coletivo, mas que as mudanças, podem trazer um novo olhar para o serviço.

“A tendência é, se você melhora a qualidade do transporte coletivo, as pessoas passam a utilizar mais, a população deixa de utilizar o serviço, porque houve uma perda de confiança, ela não sabe o horário que vai passar. Com a instalação do corredor, você tem um ônibus estilo metro, que se sabe que não vai atrasar porque não existe aquela concorrência com o trânsito. Se você tem uma melhoria na qualidade, e na velocidade, ele [o cidadão] começa a voltar, e tende a melhorar, com mais pessoas nos ônibus”, afirma.

O fluxo dos usuários que cruzavam pela Rua 14 de Julho, foi transferido para a Rua Rui Barbosa, que com isso passa a ser a principal via de acesso aos ônibus, no centro da Capital. “A demanda dos ônibus que antes passavam pela Rua 14 de Julho, foi movida para a Rua Rui Barbosa. Até porque a via vai passar pela obra do corredor, igual a essa que está tendo na Brilhante, ele vai ser um dos [corredores de ônibus]”, explica Janine.

Já o corredor previsto para a Rua Bahia, já foi aprovado pela Caixa, e segundo o secretário de Infraestrutura, Rudi Fiorese, as obras devem começar ainda no mês de agosto. “No corredor da rua Bahia, nós vamos dar ordem de início até o final desse mês.

O objetivo é reduzir o tempo de viagem, já que aumenta a velocidade média dos ônibus, por exemplo, na Bandeirantes, a expectativa é uma redução de 9 minutos, o que melhora o serviço para as 35 mil pessoas que passam por dias no transporte coletivo, pela via”, assegura Fiorese.

(Amanda Amorim)

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