Mato Grosso do Sul registrou nos últimos sete dias, 304 novos casos e um óbito por Covid-19, os números representam um aumento de 46,85% em comparação à semana anterior, quando foram contabilizados 207 casos. Os dados são do boletim epidemiológico da SES (Secretaria de Estado de Saúde) divulgados nesta terça-feira (02).
A vítima era um idoso de 78 anos, residente em Campo Grande, portador de doença cardiovascular crônica.
Dentre os novos casos, Campo Grande lidera a lista com 147 ocorrências, seguido por Dourados (66), Chapadão do Sul (13), Guia Lopes da Laguna (7), Três Lagoas (7), Nova Andradina (6), Nova Alvorada do Sul (5), Paranaíba (5), Cassilândia (4), Ponta Porã (4) e Costa Rica (4). Ao todo 35 cidades tiveram notificações da doença nos últimos sete dias.
Em 2023, o Estado contabiliza 18.478 casos confirmados e 99 óbitos, o que representa uma letalidade de 0,5% e um taxa de mortalidade de 3,5 a cada 100 mil habitantes. A incidência de casos para cada 100 mil habitantes é de 650,8.
Mato Grosso do Sul registrou desde o início da pandemia 611.383 casos confirmados por Covid-19 e 11.036 óbitos. Dos casos ativos no Estado, 11 seguem hospitalizados, sendo nove em leitos clínico e dois em leitos de UTI (Terapia Intensiva), Outros 1.209 pacientes estão em isolamento domiciliar.
Vacinação
Campo Grande liberou a aplicação da vacina bivalente contra a Covid-19 a todos os públicos maiores de 18 anos. O imunizante protege contra as variantes da Ômicron e está disponível em mais de 50 locais da Capital.
Para receber a dose bivalente é necessário ter tomado pelo menos, duas doses de vacinas monovalentes (Coronavac, Astrazeneca ou Pfizer) no esquema primário ou reforço. A última dose deve ter sido tomada há no mínimo, quatro meses. Pessoas que estão com doses em atraso, também podem procurar as unidades de saúde.
Por que tomar a bivalente?
A vacina bivalente, produzida pela Pfizer, foi especialmente produzida em cima de duas variantes da Ômicron, da última grande onda que tivemos no Brasil e que até hoje são as responsáveis pelo maior número de casos. Os frascos se diferenciam dos demais por terem a cor da tampa cinza.
Já a monovalente é a vacina que vem sendo utilizada durante toda a pandemia. Para a estratégia de vacinação contra a Covid-19 ela tem como base o vírus original do coronavírus, o SARS-CoV-2, que é o patógeno responsável pelo covid-19. Por isso, são chamadas de vacinas ancestrais.
Para quem ainda não recebeu nenhuma vacina contra o Coronavírus, a primeira dose contra Covid-19 segue disponível para crianças de seis meses a menores de dois anos (dose pediátrica), crianças de 3 a 11 anos e pessoas com 12 anos ou mais. Os calendários podem ser acessados no site VACINACG.
Crianças a partir de seis meses se enquadram para iniciar o esquema vacinal. Aquelas iniciaram o esquema com a Pfizer baby devem receber a segunda dose após um intervalo de quatro semanas e a terceira após oito semanas da dose anterior.
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