A arrecadação com os impostos em Mato Grosso do Sul chegou a R$ 5,058 bilhões nos primeiros três meses de 2023, crescimento de 12,34% na comparação com o mesmo período de 2022, quando foram recolhidos R$ 4,502 bilhões. Para o deputado Rafael Tavares (PRTB), o fato é em decorrência do aumento dos tributos.
“Aparentemente a notícia parece boa, porém, sabemos que o Estado não gera riqueza. Portanto, esse dinheiro vem do contribuinte, que paga os impostos. Sabemos que houve a promessa de campanha em reduzir os impostos, inclusive, o então candidato e hoje governador Eduardo Riedel afirmou que o excesso de impostos afugenta o mercado e diminui a oferta de empregos. Infelizmente, o que está acontecendo é o aumento, como o do ICMS da energia elétrica e das telecomunicações”, disse.
O deputado João Henrique Catam também se colocou contra o Governo lembrando que era uma promessa de campanha do governador Eduardo Riedel ( PSDB), e durante sua fala acabou afirmando que Riedel ou é despreparado ou mentiroso. A fala gerou desconforto e o vice-líder Pedrossian pediu que a fala fosse revisada.
O vice-líder do governo, Pedrossian Neto (PSD) discordou do posicionamento de Tavares e chamou atenção para o debate que o Governo do Estado faz com relação à reforma tributária. “Com a vinda recente de representantes do Ministério da Fazenda, o governador deixou claro que o atual modelo não atende o anseio da economia e que o ICMS é o pior imposto desde a redemocratização do País. Eduardo Riedel defende uma ampla reforma, mas não com populismo e sim com seriedade”, destacou.
Pedrossian informou que no dia 8 de maio será realizada uma audiência pública para tratar do tema no âmbito estadual. “Quereremos debater uma proposta de reforma nacional que atenda Mato Grosso do Sul”, disse.
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