Uma criança de três anos morreu na tarde de ontem (30) após sofrer uma parada cardíaca e uma hemorragia. O caso aconteceu em Campo Grande e a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) investiga se a morte da menina pode ter ocorrido por dengue.
Segundo informações do HU (Hospital Universitário), a menina chegou ao hospital no início da tarde, já em estado gravíssimo encaminhada pelo SAMU (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). Ela foi atendida primeiramente em uma UPA (Unidade de Pronto Atendimento) da Capital.
O hospital estaria lotado, e a equipe médica precisou remanejar outra criança para a internação da menina, que chegou na ala vermelha. Em poucos minutos o quadro de saúde evoluiu para uma parada cardíaca e hemorragia pelo duto. Os equipes realizaram manobras de reanimação, mas a criança não resistiu.
Segundo nota, o HU relatou que foi colhida amostras de sangue para pesquisa de várias doenças, mas os resultados ainda não estão prontos. O corpo da criança foi levado para o Serviço de Verificação de Óbito de Campo Grande. A causa da morte ainda não foi confirmada, mas a menina estava sob suspeita de dengue, desde 29 de março.
Alta nos casos
Campo Grande registra 4.414 casos notificados de dengue, desde janeiro até março de 2023, ou seja, casos que seguem em investigação. Segundo boletim epidemiológico, divulgado pela Sala de Situação de Arboviroses, apenas no mês de março foram 1.486 casos notificados. Além disso, foram registrados dois casos graves, um óbito, e dois casos confirmados de Chikungunya.
No boletim municipal de janeiro a dezembro de 2022, foram registrados 8.321 casos confirmados e 7 óbitos. Além de 73 casos notificados de zika, sendo 1 confirmado, 194 notificados e 30 confirmados, de chikungunya.
Em todo o Estado, segundo o último boletim epidemiológico, emitido pela SES (Secretaria de Estado de Saúde), o número de casos prováveis da doença, em Mato Grosso do Sul, subiu 20,5%, nos últimos dois dias. Os dados passaram de 16.723 casos para 20.154, nesta na última quarta-feira (29).
Com informações das repórteres Camila Farias e Suelen Morales.
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