Após passarem por capacitações, os 25 conselheiros tutelares eleitos reuniram-se com a CMDCA (Conselho Municipal da Criança e do Adolescente), ontem (17), para decidirem em qual das cinco unidades do Conselho de Tutelar de Campo Grande, vão atuar. Os dez mais votados tiveram o direito de escolha e os demais, foram sorteados para cada uma das casas.
Conforme o presidente do CMDCA, Celso José Santos, apesar do “tumulto” logo após a divulgação dos resultados, cronograma foi cumprido de forma correta e dentro do prazo. A posse dos eleitos está prevista para o próximo dia 10 de janeiro e a expectativa é que a finalização do processo ocorra dentro da normalidade. Os 25 foram designados e divididos igualmente entre as cinco unidades da Capital, localizadas na região Sul, Norte, Centro, Lagoa, e Bandeiras.
Questionado sobre a situação dos sub judice, Celso pontua que seis dos 25 conselheiros, ainda dependem de um ”aval” da Justiça para atuar, mas, até o momento, os mesmos tomarão posse junto com os demais. Caso a devolutiva negue a autorização para trabalhar, os suplentes entram no lugar. O presidente da CMDCA ressalta que a suposta impugnação dos resultados pelo Ministério Público não ocorreu e que todas as denúncias feitas foram respondidas por cada candidato corretamente. ”Esse processo ainda vai seguir até a posse, essa reunião e lotação dos conselheiros sairá no Diário Oficial de Campo Grande. A gente está fazendo tudo de acordo com planejado e agradeço que a eleição não tenha sido cancelada, pois trabalhamos muito para que desse certo”, fala Celso.
Uma das eleitas, Tatiane Lima de Oliveira, de 32 anos, é formada em serviço social e vai atuar em sua segunda gestão, atendendo famílias na região sul da Capital. A conselheira conta como foi difícil chegar até o cargo, além de pontuar que o trabalho do Conselho Tutelar é essencial. ”Preferi continuar atendendo as famílias da região sul, é uma das mais vulneráveis de Campo Grande, onde as ocorrências são altas. Digo que os conselheiros continuam tentando diminuir um fator de crime contra crianças e adolescentes, como estupros, violências física, entre outros”, diz a conselheira eleita.
(Texto: Graziella Almeida)