Campo Grande se posiciona em segundo lugar entre as 27 capitais do País em taxa de desocupação. Com 3,1%, a Capital de Mato Grosso do Sul está atrás apenas de Palmas (TO) com taxa de 2,7%. Este número é inferior ao de países como Canadá, Austrália e Estados Unidos.
O dado também é o menor já registrado para o Município de Campo Grande, desde que a PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) passou a ser divulgada em nível de capitais em 2012.
Conforme a pesquisa, a capital sul-mato-grossense possui 750 mil pessoas em idade para trabalhar, destes, 510 mil estão trabalhando. Já o número de pessoas sem trabalho recuou dois pontos percentuais (p.p.) no quarto trimestre de 2022, em comparação com o terceiro trimestre.
O dado nacional reforça o panorama de crescimento econômico pelo qual Campo Grande vem se consolidando. Desde julho de 2020, mais de 31 mil novos postos de trabalho com carteira assinada foram criados, de acordo com o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged).
Apenas em 2022, houve um saldo de 12,8 mil novas vagas. Todos os segmentos apresentam números positivos, com destaque para serviços e construção civil.
A divulgação do Boletim Econômico de Campo Grande divulgado pela Sidagro vem orientando os empresários. Dados do último estudo indicam que o crescimento nos setores de comércio e serviço, acima dos 4,0% nos últimos 12 meses, consolida a posição de Campo Grande como uma das capitais com melhor desempenho no pós-pandemia.
Para o superintendente de Indústria, Comércio, Serviços e Comércio Exterior da Sidagro José Eduardo Corrêa dos Santos, apesar das dificuldades enfrentadas nos últimos anos, a cidade de Campo Grande tem conseguido se posicionar.
“Seguimos nas primeiras posições entre as 27 capitais do País como pólo de crescimento e de geração de novos negócios. Apenas em 2022 a cidade ampliou em 10 mil o número de empresas ativas o que se reflete nos bons números de empregabilidade. Alguns segmentos, inclusive, já têm relatado escassez de mão de obra”, indica.
Baixa taxa de desocupação
Cerca de 16 mil pessoas estão desocupadas e 40 mil estão subocupadas. A subutilização da força de trabalho engloba os desocupados, aqueles que têm força de trabalho potencial e os subocupados por insuficiência de horas.
A taxa de subutilização da força de trabalho é a porcentagem que esta subutilização representa dentro da força de trabalho ampliada (pessoas na força de trabalho somadas à força de trabalho potencial). Um dado muito importante a ser ressaltado é que todos os números se encontram abaixo do período pré-pandemia.
O número de pessoas desocupadas registrou forte queda de 48% na passagem do terceiro para o quarto trimestre, enquanto que o de subocupadas teve recuo de 33%. Parte destes bons números pode ser atribuída às contratações de fim de ano.
No entanto, nota-se que a melhora dos números de Campo Grande ficou muito acima da média nacional, que recuou 0,8 ponto percentual, chegando a 7,9%, e também em relação a Mato Grosso do Sul, onde a queda foi de 1,8 ponto percentual, chegando a 3,3% ao final de 2022. Acesse também: Petrobras reduz preço da gasolina e do diesel para compensar impostos
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