Morto com 34 tiros, Ederson Salinas era sucessor do comando do tráfico na fronteira

Foto: Reprodução
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Ederson Salinas Benítez, de 33 anos, foi morto com 34 tiros em um estacionamento de supermercado na Avenida España, no Bairro Las Mercedes, em Assunção, no Paraguai, na noite do último sábado (25). Conhecido na fronteira como “Ryguassu”, Ederson era condenado no Brasil por porte ilegal de arma e apontado como sucessor do traficante Sérgio de Arruda Quintiliano Netto, o “Minotauro”, no comando do PCC (Primeiro Comando da Capital) na região de fronteira.

Imagens de circuito de segurança mostraram o momento em que Ryguassu tentou fugir dos criminosos, mas acabou sendo atingido por diversos tiros. De acordo com o portal Ponta Porã News, a autópsia encontrou 34 ferimentos de bala no corpo do traficante, sendo que três tiros atingiram a cabeça. Os autores fugiram do local em um carro branco.

Segundo a imprensa local, testemunhas viram o momento em que os atiradores descem do carro e abordam Salinas, que estava a espera da esposa, e atiraram nele. Este é o terceiro atentado que Salinas sofre; há aproximadamente um ano, em Pedro Juan Caballero, foram disparados 226 tiros de fuzil e pistola em direção ao traficante, na mansão que ele estava com a esposa, mas ele conseguiu escapar se escondendo em uma espécie de “bunker” no segundo andar da casa”.

Ele havia deixado a fronteira e passou a morar na região da capital, Asunción.  O criminoso foi investigado pela Polícia por envolvimento no assassinato do jornalista Léo Veras, executado em Pedro Juan Caballero, mas nada foi comprovado.

Horas após o assassinato, um homem, que havia sido visto no estacionamento no momento da execução, foi até o apartamento de Ryguassu e levou uma maleta. Na caminhonete do traficante, uma Toyota Hilux blindada, a policia encontrou uma pistola nove milímetros. Os celulares dele e da esposa, que é brasileira, foram apreendidas.

Ele foi condenado pela Justiça de Ponta Porã, já foi preso na PED (Penitenciária Estadual de Dourados). Também tinha ligações com moradores da fronteira com Mato Grosso do Sul.

 

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