O MAPA (Ministério da Agricultura e Pecuária) confirmou na noite de ontem (22) o caso de Encefalopatia Espongiforme Bovina, conhecida como “vaca louca”, em um animal macho de nove anos em uma pequena propriedade no município de Marabá, no Pará.
Por meio de comunicado, o Ministério informou que está adotando as providências governamentais para o mercado de carnes brasileiras. A OMSA (Organização Mundial de Saúde Animal) já foi comunicada e as amostras foram enviadas para o laboratório referência da instituição em Alberta, no Canadá, que poderá confirmar se o caso é atípico.
De acordo com as informações animal era criado em pasto, sem ração, foi abatido e sua carcaça incinerada no local. O serviço veterinário oficial brasileiro está realizando a investigação epidemiológica que poderá ser continuada ou encerrada de acordo com o resultado.
Seguindo o protocolo sanitário oficial, as exportações para a China serão temporariamente suspensas a partir desta quinta-feira (23). No entanto, o diálogo com as autoridades está sendo intensificado para demonstrar todas as informações e o pronto restabelecimento do comércio da carne brasileira.
O que é a doença?
A doença encefalopatia espongiforme bovina se manifesta por meio de desordens comportamentais, causadas por alterações do estado mental – apreensão, nervosismo, agressividade e falta de coordenação dos membros durante a marcha e incapacidade de se levantar. De acordo com o Canal Rural, o animal afetado deixa de se alimentar e rapidamente perde a condição corporal.
Sendo assim, a vaca louca é desenvolvida por meio do contato com o cérebro ou outros tecidos do sistema nervoso de um exemplar contaminado. O contato pode acontecer por ingestão de alimentos ou derivados contaminados por tecido nervoso ou por instrumentos que entraram em contato com tecido nervoso doente.
Com informações das repórteres Marina Romualdo e Evelyn Thamaris.
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