O mês de fevereiro é marcado por duas grandes campanhas na área da saúde, que merecem todo cuidado e atenção por parte da sociedade com relação às doenças: lúpus, Alzheimer, fibromialgia e leucemia. O objetivo é que a sociedade possa conhecer, obter informações sobre as patologias e sintomas para buscar ajuda de um especialista da área da saúde como: neurologistas, reumatologistas e hematologistas.
A professora do Curso de Enfermagem da Faculdade Anhanguera Bertha Borges apresenta sobre o tema. “Durante este mês, as cores roxa e laranja são utilizadas em diversos meios de comunicação com o objetivo de atentar para a conscientização e combate dessas doenças, destacando papel do especialista nesse processo que é de acolhimento, informação e esclarecimento aos pacientes e familiares”, pontua.
Fevereiro Roxo é destinado ao diagnóstico precoce e prevenção contra: lúpus, fibromialgia e Alzheimer. Essas doenças são consideradas crônicas, porém, apesar de diferentes, apresentam algo em comum: todas podem apresentar sintomas iniciais que aparentemente são inofensivos para a saúde, o que dificulta o diagnóstico precoce.
Já a cor Laranja tem por finalidade conscientizar sobre a leucemia, que atinge mais de 250 mil casos por ano no Brasil, de acordo com informações do Inca (Instituto Nacional de Câncer). A principal finalidade não é apenas de alertar sobre os sinais e sintomas desse tipo de câncer, mas também conscientizar para a importância da doação de medula óssea, que pode salvar muitas vidas.
Informações que podem ajudar
Alzheimer: de acordo com o Ministério da Saúde, pode apresentar evoluções de forma gradual, porém progressiva. É uma doença neurodegenerativa que afeta principalmente idosos acima de 60 anos. Essa doença também pode trazer consequências para os familiares e cuidadores em razão da falta de informação e suporte psicológico. A OMS (Organização Mundial da Saúde) aponta que cerca de 55 milhões de pessoas vivem com algum tipo de demência, sendo a mais comum a doença de Alzheimer, que pode afetar cerca de 35,6 milhões de pessoas em todo o mundo e o mais preocupante é que esse número pode dobrar em 2050.
LES (lúpus eritematoso sistêmico): de acordo com a Sociedade Brasileira de Reumatologia, é uma doença inflamatória e autoimune que afeta órgãos e tecidos como pele, articulações, cérebro e rins e que pode se desenvolver em pessoas de qualquer idade, raça e sexo, porém as mulheres são muito mais acometidas. Alguns sintomas podem ocorrer com os pacientes como: febre, fadiga, rigidez muscular, dores nas articulações, entre outros.
Fibromialgia: uma síndrome que afeta, em sua maioria, mulheres entre 30 e 60 anos, de acordo com a Sociedade de Reumatologia. Além de dor generalizada pelo corpo, a doença causa fadiga, problema de concentração e memória, insônia e até mesmo quadros de depressão e ansiedade. O tratamento deve ser multidisciplinar e contar, em especial, com o apoio psicológico e fisioterápico.
Por Bruna Marques – Jornal O Estado do MS
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