A megaoperação de combate ao mosquito Aedes aegypti intitulada “Operação Mosquito Zero”, que começou no dia 3 de novembro de 2022 e está em sua 4ª etapa, já inspecionou 28.328 imóveis, 17.738 depósitos recolhidos e 967 focos eliminados. Apenas nesta edição, que está em andamento, na região urbana do Prosa, já foram inspecionados 2.511 imóveis, recolhidos 3.013 depósitos e identificados e eliminados 148 focos do mosquito. Além disso, cerca de 200 agentes de combate às endemias estão mobilizados.
A operação é realizada pela Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), contemplando as sete regiões da cidade com centenas de agentes nas ruas, visitando residências com o objetivo de eliminarem os depósitos de água parada, sempre orientando os moradores sobre os cuidados e quais os principais sintomas das doenças transmitidas.
A primeira etapa durou dez dias na região do Bandeira, a segunda etapa durou o mesmo tempo e foi realizada na região do Anhanduizinho e a terceira terminou no dia 30 de dezembro com mais de 3,3 mil inspecionados nos bairros da região urbana do Bandeira. Conforme a prefeitura, a expectativa é de que a operação siga até o mês de fevereiro.
Questionada sobre a importância da ação, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) enfatizou o trabalho preventivo e a união de esforços, além do envolvimento de toda a sociedade no combate ao mosquito. “Nós estamos atentos e fazendo a nossa parte, mas é importante que a população campo-grandense some esforços junto conosco para que possamos vencer esta batalha”, ressaltou.
O secretário municipal de Saúde, Sandro Benites, afirmou que é imprescindível a colaboração da população no que se trata de receber os agentes para contribuir de maneira pontual e efetiva na eliminação de potenciais criadouros do mosquito, reduzindo assim os índices de proliferação e, consequentemente, o número de casos. “É preciso que cada um faça a sua parte, somente assim poderemos vencer a guerra contra o Aedes aegypti”, destacou.
Dados epidemiológicos
Desde o início de 2023, Mato Grosso do Sul contabilizou 1.826 casos prováveis e 489 confirmações de dengue. Apesar do aumento nas confirmações, o percentual de casos prováveis teve uma leve queda em sete dias, passando de 834 para 720.
Na Capital, entre 1 e 23 de janeiro foram contabilizadas 335 notificações e 22 casos confirmados de dengue. Em 2022, foram confirmados 8.225 casos e sete mortes. Em todo o Estado foram 23 mortes provocadas pela doença.
Entre os municípios de MS com maior incidência de casos por densidade populacional estão Bodoquena (765,5), Bonito (748,1), Caracol (727,9), Batayporã (625,6), Miranda (450,0), Jaraguari (412,9) e Guia Lopes da Laguna (335,9). Em Campo Grande, maior cidade do Estado, foram registrados 53 casos prováveis, uma incidência de 5,8.
Por Suelen Morales – Jornal O Estado do MS
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