Aprosoja apura as condições das lavouras em MS

soja

A equipe de campo da Associação de Produtores de Soja de Mato Grosso do Sul – Aprosoja/MS está percorrendo todas as regiões do estado, a fim de apurar as condições das lavouras de soja. Neste momento, são levantadas informações sobre a ocorrência de insetos-praga, doenças, plantas invasoras e estádio fenológico, contudo, os dados atualizados estarão disponíveis no Boletim da Agricultura da Casa Rural nº 491/2023, na próxima semana.

Quanto às condições climáticas observadas no ultimo mês de 2022, o documento indicou que os acumulados ficaram entre 80 e 120 milímetros (mm) na região sul do estado, cerca de 60 a 80% da quantidade esperada para o mês. Na região centro-norte, as chuvas ficaram entre 120 e 200 mm, quantidade que representa de 80 a 100% do que é estimado para o período.

Já na região centro-sul, a precipitação acumulada foi abaixo da média histórica para o mês de dezembro, indicando uma anomalia negativa. A atuação de sistemas de baixa pressão atmosférica – condição que favorece a formação de nuvens de chuva e tempestades – aliada à ocorrência de frente fria, avanço de cavados, disponibilidade de calor e umidade, possibilitou a ocorrência das chuvas no estado.

De acordo com as estações meteorológicas do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET), Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (CEMADEN), EMBRAPA e SEMAGRO, dos 32 municípios analisados, 26 apresentaram chuvas abaixo da média histórica e 6 tiveram precipitações acima da média. Os extremos foram observados em Mundo Novo, com apenas 43 mm no acumulado mensal, 76% abaixo da média histórica e em Água Clara, com 384 mm no acumulado, 85% acima da média histórica. Na capital, o acumulado foi de 231 mm, 2,7% acima da média.

O prognóstico para o primeiro trimestre deste ano, indica precipitação entre 500 e 700 mm para grande parte do estado, enquanto nas regiões do Cone-sul, Pantanal e sudoeste, as médias históricas apontam para quantidades de 400 a 500 mm. No extremo sul e sudoeste, as precipitações acumuladas podem apresentar até 50% de inferioridade, já no extremo norte e leste, os acumulados podem ficar até 60% acima da média.

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