Pelé morre aos 82 anos após um mês internado em São Paulo

Foto: Instagram/@Pele
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O mineiro Edson Arantes do Nascimento, mais conhecido mundialmente como Pelé, rei do futebol e o maior goleador da história, morreu aos 82 anos, na tarde desta quinta-feira (29), dia que completaria 1 mês internado no Hospital Albert Einstein, em São Paulo, para reavaliação do tratamento de quimioterapia contra um câncer de cólon identificado em setembro de 2021.

Pelé começou a jogar pelo Santos Futebol Clube aos quinze anos e pela Seleção Brasileira de Futebol aos dezesseis. Durante sua carreira na seleção, ganhou três Copas do Mundo da FIFA: 1958, 1962 e 1970, sendo o único a fazê-lo como jogador. Ele também é o maior goleador da história da seleção brasileira, com 77 gols em 92 jogos.

Em clubes, ele é o maior artilheiro da história do Santos e os levou a várias conquistas, com destaque para duas Copas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes, vencidos em 1962 e 1963.

Quando o Rei visitou Campo Grande

Em 1965, o Estádio do Belmar Fidalgo foi palco de uma emblemática partida com a vinda de Pelé em um jogo entre Comercial e Santos, que acabou em 4×1, sendo 3 gols de Pelé, 1 de Coutinho e 1 de Nino para o Comercial.

Segundo o Blog Comercial MS Real, a data de 12 de setembro de 1973 também está marcada na história do Esporte Clube Comercial. O Colorado, estreante na série A do Campeonato Brasileiro vencia o Santos de Pelé, no estádio Pedro Pedrossian, no Morenão, pelo placar mínimo de 1 a 0. Um feito lembrado pelos comercialinos até hoje.

Internação

Desde o início de dezembro, o Rei do Futebol está em cuidados paliativos exclusivos. Isso significa que a quimioterapia foi suspensa e que ele segue recebendo medidas de conforto, para aliviar a dor e desconfortos, por exemplo, sem ser submetido a terapias invasivas.

O último boletim com informações oficiais sobre a saúde do ex-jogador foi divulgado na quarta-feira (21). O texto assinado pelos médicos Fábio Nasri, Rene Gansl e Miguel Cendoroglo Neto informava que o câncer havia progredido, e que Pelé precisava de “maiores cuidados relativos a disfunções renal e cardíaca.

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