A conquista da Copa do Mundo do Catar, neste domingo, colocou Lionel Messi de vez na prateleira dos principais jogadores de futebol da história. Era o troféu que lhe faltava na carreira – e que alimentará uma questão: “Quem é o maior de todos os tempos?”
A questão fica entre Pelé, Maradona e seu contemporâneo Cristiano Ronaldo. Com este último, a discussão parece ter tido um fim. Campeão do mundo, não há mais dúvida de que o argentino é o grande jogador de sua geração. Mais do que isso, agora ele se junta a Pelé na lista dos maiores da história.
Se ninguém jogou mais bola do que o eterno camisa 10 do Brasil, tricampeão do mundo, ninguém jogou mais futebol do que o camisa 10 argentino desde que Pelé deixou os gramados. Nem os Ronaldos, o brasileiro ou o português, nem Romário, Beckenbauer ou Cruyff.
Campeã em casa, em 1978, e no México, oito anos depois, a Argentina ergueu a taça do mundo pela primeira vez longe do continente americano. Em 22 edições, esta é a terceira vez que o feito acontece. As anteriores foram em 1958 (Suécia) com o Brasil e em 2014 (Brasil) com a Alemanha.
Assim como em 1986, o título argentino tem um protagonista destacado. Se lá atrás, o cara foi Diego Armando Maradona, desta vez, teria de ser Lionel Messi. Quis o destino que o craque, de 35 anos, na última Copa da carreira, pudesse, enfim, levantar a taça mais cobiçada do planeta. Mais que isso, sendo o maestro de uma equipe que jogou, é claro, pelo país, mas também pelo camisa 10.
Além da conquista da taça, Messi empilhou recordes no Catar. Com 26 jogos nas cinco participações em Mundiais, virou o jogador que mais entrou em campo por Copas do Mundo. Além disso, chegou aos 13 gols e agora é o argentino com mais gols no torneio.
Ele também se tornou o atleta com mais participações em gols na história das Copas. Com 13 bolas na rede e nove assistências, teve influência direta em 22 gols. Klose, da Alemanha, era o detentor do recorde, com 16 gols e três assistências.
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