Os professores da Reme (Rede Municipal de Ensino) retornaram às aulas nesta terça-feira (13), porém devem realizar nova paralisação na quinta-feira (15), ainda para cobrar o reajuste de 10,39% referente ao mês de novembro e previsto em lei.
Na manhã de ontem (12), o presidente eleito da ACPMS (Sindicato Campo-grandense dos profissionais da educação pública), Gilvano Bronzoni, participou juntamente com a comissão formada pelo presidente da Câmara Municipal, o vereador Carlão (PSD) e outros vereadores, de uma reunião com o Executivo Municipal para discutir o reajuste.
A decisão de uma nova paralisação ocorre após reunião na manhã de ontem (12), com presidente eleito da ACPMS (Sindicato Campo-grandense dos profissionais da educação pública), Gilvano Bronzoni, juntamente com a comissão formada pelo presidente da Câmara Municipal, o vereador Carlão (PSD) e outros vereadores, de uma reunião com o Executivo Municipal para discutir o reajuste.
Na reunião, a prefeita Adriane Lopes (Patriota) ainda não aceitou pagar o reajuste de 10,39%, mas afirmou que vai se reunir com a equipe da prefeitura na quarta-feira (14) para apresentar uma proposta que cumpra a Lei do Piso 20h.
De acordo com o sindicato, o objetivo da assembleia de quinta-feira será conhecer e deliberar sobre a proposta apresentada pela prefeita na reunião de amanhã. A categoria ainda reforça que irá seguir mobilizada na cobrança pelo da correção prevista na Lei nº 6.796/22.
Proposta rejeitada
A correção do salário está prevista em lei municipal, segundo o sindicato, e deveria ser aplicada de forma escalonada: 5,03% em abril, 10,39% em novembro e 4,78% em dezembro.
Houve o pagamento no mês de abril, mas em novembro o reajuste não foi pago e os professores realizaram uma mobilização no dia 25 de novembro, cobrando o ex-prefeito, Marquinhos Trad (PSD), já que o acordo de reajuste escalonado havia sido firmado na sua gestão, em março deste ano.
O município propôs então o pagamento de 4,7% no salário de dezembro, junto com um auxílio alimentação de R$ 400 para professores com jornada de 40h semanais e R$ 200 para educadores com jornada de 20h. A categoria deliberou e rejeitou a proposta. A prefeitura alega que a concessão do reajuste do mês de novembro irá ferir a LRF (Lei de Responsabilidade Fiscal).
Reposição
Já foi divulgado as datas de reposição das aulas: a reposição para a paralisação do dia 25 de novembro, será em 17 de dezembro; o dia 29 de novembro será reposto no dia 20 de dezembro. Já os dias de greve desta semana serão repostos nos dia 21, 22, 23, 26, 27 e 28 de dezembro. De acordo com o documento, os dia 20 e 21, que eram dedicados ao exame final, serão repostos nos dias 29 e 30 de dezembro. Professores esclareceram que os alunos não serão prejudicados, pois as provas já haviam sido finalizadas e os profissionais estão apenas em atividades internas como conselho de classe.
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