Que a prefeita de Campo Grande, Adriane Lopes “herdou” da gestão Marquinhos Trad dificuldades financeiras parece que não há dúvidas . A prefeitura através de nota já informou que está com dificuldades financeiras para cumprir o pagamento do reajuste escalonado dos professores. Também há inquietação na Câmara de Vereadores com o surgimento de especulações de que o pagamento referente ao 13º salário, e a folha do mês de dezembro podem ter atraso.
Assim como cresce a desconfiança de que a administração municipal pode terminar 2022 em crise financeira e iniciar 2023 em situação delicada para cumprir compromissos com servidores e fornecedores, também aumenta a constatação de que essas dificuldades são heranças deixadas por Marquinhos Trad que renunciou ao mandato para concorrer ao Governo do Estado. O aumento de 10,39% é previsto para este mês e deve ser pago até dezembro de acordo com o vereador Clodoilson Pires (Podemos), foi firmado pelo ex-prefeito Marquinhos Trad (PSD) foi feito de ‘forma eleitoreira’.
Já surgem informações de que obras foram paradas na Capital por falta de repasse para as empreiteiras, atraso este que o secretário de infraestrutura confirmou e disse que se deu por conta de ajustes nos projetos. Nem mesmo a exoneração de um mais de 500 servidores, que estavam na prefeitura desde o primeiro mandato de Marquinhos Trad, o lançamento de mais um Refis parece colocar a situação em dia.
Marquinhos Trad , conforme informações de servidores ligados a deixou para a sua sucessora Adriane Lopes as receitas da prefeitura comprometidas em mais de 60%, estourando o teto estabelecido pela Lei de Responsabilidade Fiscal. Em termo de comparação vale destacar que Dourados, por exemplo, comprometeu as suas receitas, no ano passado, em (20,97%), Três Lagoas (41,97%), Corumbá (42,45%) e Ponta Porã (38,02%). Campo Grande somou 110,76%.
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