Plaenge executará a obra e o município dará suporte técnico
Após um ano de muitas tratativas, foi assinada nesta semana a parceria entre Plaenge Construtora e Prefeitura de Campo Grande para construção de um viaduto na confluência da Rua Desembargador Leão Neto do Carmo com a BR-163.
De acordo com o superintendente da Plaenge Urbanismo, Leonardo Turim, as obras para a transposição de trecho da rodovia, entre os kms 485 e 488, devem se iniciar em 2023, após procedimentos legais do município na região.
“As obras, após iniciadas, terão duração de 16 meses e terão custo total de R$ 25 milhões para a Plaenge, sendo R$ 16 milhões em contrapartida ao município e R$ 9 milhões a título de investimento”, explica.
Além da prefeitura, o projeto já foi aprovado pelo DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes), já que o anel viário é uma extensão urbana da BR-163, da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres) e da CCR MSVia, concessionária que administra a rodovia. A portaria com a autorização foi publicada no Diário Oficial da União em março deste ano.
“O projeto está pronto e não se trata de um túnel. Está prevista e aprovada a execução de um viaduto de transposição superior sobre o anel viário e obras adjacentes de ordenação do tráfego, prevendo a execução de drenagem urbana, alargamento da pista para implantação de acostamento, ciclovia, passeio para pedestres (calçadas) com incremento da mobilidade urbana, melhoria da segurança e redução de acidentes no trecho considerado o mais crítico da rodovia”, declara Turim.
Projeto Pioneiro
A prefeita Adriane Lopes afirma que é a primeira vez que o município utiliza desse instrumento para construção de uma obra. “Então a Plaenge, como tem alguns empreendimentos na região, fez a proposta para que essa construção ocorresse em parceria com o município, com a gente dando o suporte técnico, por meio das nossas equipes, e eles entrando com a contrapartida da obra. Como o formato dessa parceria é nova, demorei em dar a resposta, justamente para que pudéssemos nos respaldar juridicamente e não causar prejuízos a nenhum dos envolvidos”, acrescenta.
Entre os procedimentos legais do município está a desapropriação de algumas áreas do entorno. Inclusive, conforme a chefe do Executivo, a Plaenge já depositou em uma conta o valor referente a essas desapropriações. “Áreas terão de ser desapropriadas de alguns lotes do entorno ali, pequenas partes, para construção das alças de acesso ao viaduto. Equipes da Semadur (Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Gestão Urbana) cuidarão dessa parte”, afirma.
Sobre o curto tempo de obra, previsto para durar um ano e quatro meses, a prefeita esclarece que na reunião da última segunda -feira (21) foi explicado que o viaduto será feito com pré-moldados. “Será feito nos moldes de muitos que já vêm sendo implantados em outras capitais do país”, finaliza. Atualmente o fluxo no local é regulado por semáforo e com a conversão à esquerda proibida, impedindo o acesso ao anel em direção à saída para Cuiabá para quem vem do centro da Capital e para a saída de São Paulo para quem vem da Chácara dos Poderes.
Por Rafaela Alves – Jornal O Estado de MS.
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