Inflação volta a subir na Capital e atinge 0,47% em outubro

Reprodução/Agência Brasil
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[Texto: Por Izabela Cavalcanti, Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul]

O IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) de outubro, em Campo Grande, ficou em 0,47%, encerrando a sequência de três meses de deflação.  Os dados foram divulgados, ontem (10) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Nos últimos 12 meses, o IPCA acumula alta de 6,52%, indicando queda em relação aos 7,15% observados nos 12 meses anteriores.

Dos nove grupos de produtos e serviços, sete tiveram alta de preços. A maior contribuição do mês partiu do grupo alimentação e bebidas (1,18%). Em seguida está saúde e cuidados pessoais (0,85%) e transportes (0,28%).

Em contrapartida, os grupos que tiveram queda foram comunicação (-1,10%) e artigos de residência (-0,56%). Os demais ficaram entre o 0,05% em educação e 1,18% em vestuário.

Destaques

No grupo alimentação e bebidas a alta foi impulsionada pelo preço do tomate, com reajuste de 25,6%, e da cebola, com 16,18%. A batata-inglesa subiu 15,14%. Além disso, houve aumentos também nas frutas (3,71%) e na farinha de trigo (1,90%). No lado das quedas, destacam-se o leite longa vida (-3,02%) e o óleo de soja (-2,21%).

Em transportes, a maior alta entre os subitens se deu nas passagens aéreas (36,74%). No caso da gasolina, mesmo que tenha sido notado um aumento nos postos de combustíveis, o IBGE mostra que teve queda de 2,50%. No ano, a gasolina acumula queda de 27,21% e nos últimos 12 meses, de 22,3%.

O óleo diesel caiu 2,19%, em outubro. O subitem, no entanto, acumula aumento para o ano de 28,72% e nos últimos 12 meses, de 37,08%.

Em habitação, a maior alta veio do subitem cimento (2,35%). Em seguida está sabão em barra (1,69%), material hidráulico (1,05%) e aluguel residencial (0,95%).

Destaque para o aluguel residencial, pois é o segundo subitem com maior peso no grupo, com 3,17 ponto percentual. Os outros dois subitens com maior peso, energia elétrica residencial (0,00%) e gás de botijão (-0,15%), terminaram o mês estável.

Do lado das quedas, o destaque vai para artigos de limpeza (0,03%), entre eles detergente (-0,87%), amaciante (-0,83%) e alvejante (-0,73%). No setor de saúde e cuidados pessoais, a maior variação veio do perfume (5,38%), desodorante (2,53%) e artigos para maquiagem (2,30%).

As maiores quedas ficaram com os subitens papel higiênico (-1,84%), hipotensor e hipocolesterolêmico (-1,72%) e oftalmológico (-1,64%). Na educação os aumentos vierem dos subitens artigos de papelaria (1,66%) e papelaria (1,49%).

No lado das quedas, destacam-se os subitens atividades físicas (-0,26%) e cursos diversos (-0,08%).

No grupo comunicação, o subitem plano de telefonia móvel apresentou variação de -2,69%.

Brasil

O IPCA de outubro, no Brasil, foi de 0,59%. No ano, o IPCA acumula alta de 4,70% e, nos últimos 12 meses, de 6,47%, abaixo dos 7,17% nos 12 meses anteriores. Em outubro do ano passado, a taxa havia sido de 1,25%.

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