São 1,8 milhão de bovinos no município, segundo o IBGE
Mato Grosso do Sul, mais uma vez, se mantém em destaque no nível nacional. Prova disso é que o município de Corumbá tem o segundo maior rebanho bovino do país, com 1,8 milhão de cabeças. Os dados são da PPM (Pesquisa da Pecuária Municipal) de 2021, divulgados pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).
O Estado permanece com o 5° maior rebanho do país, com 18,6 milhões de cabeças. Se comparar com 2020, quando o rebanho chegou a 19 milhões, a queda foi de 2,19%, sendo 418 mil cabeças a menos.
Em relação aos municípios de Mato Grosso do Sul, além de Corumbá, Ribas do Rio Pardo está em 8° lugar; Aquidauana em 15° e Porto Murtinho em 23°. A Região Centro-Oeste é a principal região em participação de rebanho bovino, com 5,4 milhões de cabeças que equivalem a 33,6% do efetivo nacional.
Em destaque em relação aos estados, Mato Grosso se manteve com 32,4 milhões de cabeças. “O destaque estadual se manteve com o Estado de Mato Grosso, onde foram estimadas 32,4 milhões de cabeças, equivalentes a 14,4% do efetivo nacional.
Assim como na edição anterior, em 2021 o segundo maior efetivo foi estimado no Estado de Goiás (10,8%) e o terceiro no do Pará, que passou a ocupar essa posição a partir da PPM 2020 e com mais um ano de aumento atingiu participação de 10,7% no rebanho nacional”, explica a analista da pesquisa, Mariana Oliveira.
Equinos
O efetivo de equinos em Mato Grosso do Sul era de 417.525 cabeças em 2021. O Estado tem o 6° maior rebanho do país. O maior foi registrado em Minas Gerais (811.705). Corumbá é líder nacional nesse tipo de rebanho; registrou 45.184 cabeças.
Suínos
Em 2021, foram contabilizados 1,5 milhão de suínos, representando uma recuperação com aumento de 7,3% na passagem de 2020 para 2021. Com isso, Mato Grosso do Sul recupera a posição perdida para o Estado de São Paulo, e volta a ocupar a 7ª posição no ranking entre as unidades da Federação.
Os principais criadores continuam sendo Santa Catarina, com 8,4 milhões de cabeças, o Paraná, com 6,6 milhões, e o Rio Grande do Sul, com 6,2 milhões.
Entre os municípios de Mato Grosso do Sul, Glória de Dourados tem 250.353 cabeças. Em seguida estão São Gabriel do Oeste (222.546), Dourados (157.325 cabeças) e Jateí (141.076).
Aquicultura
A piscicultura sul-mato- -grossense produziu 19,9 milhões de quilogramas em 2021, ocupando a 11ª posição, no ano passado. Os três maiores produtores foram o Paraná (145,6 milhões de quilogramas), São Paulo (52,3 milhões) e Santa Catarina (50,0 milhões). Entre os 20 municípios do Brasil com maior produção total de peixes, destaque para Aparecida do Taboado que ocupa a 12ª posição, contabilizando um total de 7,4 milhões de quilogramas, e Selvíria, na 19ª posição, com 6,8 milhões de quilogramas produzidos em 2021.
Ovos
O efetivo de galináceos, no Estado, cresceu 10,9%, passando de 30,0 milhões em 2020 para 33,3 milhões em 2021. MS tem o 11° maior efetivo do país. Mato Grosso do Sul possui 4,9 milhões de galinhas.
O primeiro lugar foi registrado pelo PR, com 428,5 milhões de cabeças. Sidrolândia é o maior produtor do Estado e ficou com o 12º maior rebanho de galináceos entre os municípios do país.
O principal produtor continua sendo Terenos, com 25,9 milhões de dúzias, com desempenho 1,3% superior a 2019 (24,095 milhões de dúzias).
Leite
O efetivo de vacas ordenhadas no Estado, em 2021, foi de 156,1 mil animais, sendo 3,1% menor que o do ano anterior (161,2 mil). Em Mato Grosso do Sul, a queda no número de vacas ordenhadas foi sentida na produção de leite.
Em 2021, foram produzidos 284,8 milhões de litros de leite em MS, 2,6% a menos que no ano anterior. O município de Itaquiraí manteve a posição de maior produtor de leite no Estado, com 21,7 milhões de litros.
No ranking entre as unidades da Federação, Minas Gerais continuou sendo o maior produtor do país, com 9,6 bilhões de litros. Mato Grosso do Sul está na 20ª posição no ranking.
Mel
A produção de mel em Mato Grosso do Sul chegou à marca de 902 toneladas, queda de 6,8% em relação ao ano anterior. O valor da produção foi estimado em R$ 12,4 milhões, 6,8% maior que no ano passado (R$ 11,3 milhões).
O Rio Grande do Sul é o maior estado produtor de mel do Brasil, responsável por 9,2 mil toneladas.
Por Marina Romualdo – Jornal O Estado
Confira mais noticias na edição impressa do Jornal O Estado de MS.
Acesse também as redes sociais do O Estado Online no Facebook e Instagram.