Candidata a ser vice de Puccinelli, Tânia Garib diz como a sintonia em um governo é eficiente

Foto: Nilson Figueiredo
Foto: Nilson Figueiredo

O Portal O Estado de MS teve a honra de receber nesta segunda-feira (15), a ex-secretária de assistência social de Mato Grosso do Sul, Tânia Garib. A mineira, reconhecida nacionalmente pelo seu trabalho, contou durante a entrevista seu papel como candidata a vice-governadora do Estado, ao lado de André Puccinelli (MDB).

Tânia explica que o papel de vice-governadora, teoricamente, é substituir os titulares em sua ausência. Porém, ela está convencida de que fará muito mais caso Puccinelli for eleito novamente. “Estarei ao lado dele e, se eu estiver na secretaria de assistência social ou direitos humanos, eu trabalharei dobrado.”

“Mas também estarei me dedicando aos municípios, na qualificação profissional dos técnicos que atuam nos centros de referências de assistência social e em centros especializados. Cuidando religiosamente do financeiro, para que todos os municípios tenham seus repasses”, garante.

“Serei uma parceira diária de André Puccinelli, discutindo e aprendendo muito mais, porque meu papel irá ampliar e sou sempre aberta ao conhecimento. Mas, fundamentalmente, olhando com muito carinho e apresentando muitas propostas de trabalho para o povo mais vulnerável de Mato Grosso do Sul”, completa.

Foto: Nilson Figueiredo

Humildade, competência e desenvolvimento

Tânia é uma grande especialista em programas de assistência social, área que atuou por mais de 30 anos, servindo a diferentes governos em MS e em Brasília. “O meu pé no chão, eu sou simples, sou humilde e continuarei sendo. Enquanto André, tem uma visão macro. Ele enxerga grande.”

“Já fui secretaria nacional do ministério da agricultura e, nem por isso, deixei de ser a Tânia que gosta de estar com as famílias originárias e imigrantes, que gosta de estar em um bairro conversando com a família e ajudando a acharem soluções”, diz a candidata a vice.

“Enfim, Eu e André somos “de chão”, nosso lugar não é dentro do gabinete. Juntos conhecemos a realidade e encontramos soluções quando a realidade é difícil. Muitas conversas e programas nasceram conversando com a população”, conta Tânia.

“Foi assim desde o início, quando ele entrou no município, tirar pessoas e crianças das ruas era o seu principal objetivo. E impressionante como a introdução de programas sérios, como o “Programa Imigrante Trabalhador”, foram resolvendo esse problema”, lembra.

Foto: Nilson Figueiredo

Segundo ela, André é  sabe distinguir o que é política e o que técnico. “A execução dos programas que desenvolverão Mato Grosso do Sul será extremamente técnica, caso a população o escolha como governador. Nos dois mandatos dele, nunca teve indicação politica para um secretário de saúde, nem de educação, assistência social, de trabalho e de habitação.”

Histórico ao lado de André

Tânia conta que o que a convenceu de aceitar o convite a concorrer como vice-governadores, foi a história de trabalho e dedicação ao lado de Puccinelli, de 2007 a 2014. “A grande necessidade que tínhamos era efetivamente de conhecer os programas, ver as dívidas que haviam e realizar um grande planejamento, considerando que o Estado já tinha um programa de transferência de renda, o bolsa escola e o bolsa universitária, que tinha atraso de pagamento.”

“Fizemos a assistência para cuidar dos mais vulneráveis e também trabalhamos com municípios, fazendo co-financiamento para que eles pudessem executar a política em base local. Foi o momento também de fazer um decreto mais amplo e André fez uma lei para que ninguém pudesse destruir esses programas realizados para famílias mais vulneráveis.” cita a emedebista.

De acordo com ela, assim foi surgindo o “Programa Vale Renda”, um programa de transferência de renda que tinha ano após ano, com a correção da inflação. “A diferença dos programas anteriores e atuais, de transferência de renda, era que no nosso programa as famílias poderiam utilizarem o recurso como elas achavam ser o melhor para a família.”

“Temos que respeitar as famílias como elas são, mas não quer dizer também que tudo são flores. Eu também já fui na polícia Federal buscar cartões apreendidos em bocas de fumo. Mas se você considerar 100% de quem recebia o benefício, digamos que 2 a 3% podem fazer o mal uso. Isso é um fato que aprendemos para melhorarmos no futuro”, finaliza.

Série de entrevistas

O portal O Estado MS sempre levando a informação com credibilidade aos seus leitores, realiza uma série de entrevistas com objetivo de apresentar os candidatos que concorrerão ao pleito deste ano,  apresentando os nomes que participarão desta corrida até seus eleitores e suas propostas.

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