O plano de governo de Soraya Thronicke (União Brasil), deve ser registrado até a próxima segunda-feira (15), data limite dada pelo TSE para o registro das candidaturas, mas a assessoria adiantou para a reportagem do PORTAL O ESTADO MS e contém mais de 72 páginas defendendo o desenvolvimento nacional, de forma a corrigir as distorções segundo a candidata a presidência da República.
A Douradense Soraya Thronicke também ainda salientou em seu plano que irá dar foco no desenvolvimento nacional, de forma a corrigir as distorções geradas pelas ações das oligarquias em todo o território nacional, sobretudo daquelas que têm maioria no congresso, independentemente de suas localizações geográficas. Ou seja, as desigualdades regionais não foram corrigidas, a ponto de gerar uma nação mais igualitária e capaz de proporcionar à sua gente – em suas diversas regiões – qualidade de vida satisfatória, com emprego e renda suficientes para viver bem. Tampouco a máquina pública, nos seus três níveis, conseguiu atender suficientemente as demandas populares, devido a captura dos governos por interesses privados e corporativos. A isso se soma a ineficiente gestão dos recursos orçamentários nacionais.
Pontos diferenciados em seu plano são propostas objetivas para a Amazônia, Educação, ciência e tecnologia da inovação, desenvolvimento ambiental sustentável e para a agricultura ela acrescentou a segurança alimentar, diferencial dos demais planos apresentados até o momento.
Algumas das ações propostas na defesa da Amazônia são: O Fundo Constitucional de Financiamento do Norte (FNO) deve ser ampliado e aplicado nas inovações necessárias para o crescimento da economia verde e da biodiversidade. Proteger a Floresta Amazônica: redução dos desmatamentos e recuperação de áreas degradadas. Promover a segurança jurídica dos investimentos de baixo carbono. Investir na diversificação produtiva: expansão de novos perfis de emprego, de investimentos e de investidores na região. Investir no desenvolvimento da bioeconomia e da biotecnologia. Investir em polos digitais, de atividades da cultura e de turismo. Aperfeiçoar os processos de licenciamento ambiental, de pagamento por serviços ambientas e uso do patrimônio genético. Combater fortemente as atividades ilegais de comércio de madeira, minério, animais silvestres e outras riquezas amazônicas. Investir no desenvolvimento de novos vetores de atividade econômica que precisam de estímulos variados. Investir em piscicultura, na indústria da madeira e pesqueira, bem como na concessão florestal. Investir em turismo, ecoturismo, turismo de negócio, na economia criativa e da cultura. Investir em indústria farmacêutica, fármacos e fitoterápicos, na indústria cosmética, óleos essenciais e essências. Investir em indústria alimentar: bebidas, óleos vegetais e proteína vegetal. Investir em polos digitais e de mineração sustentável.
Promover um amplo programa de capacitação profissional pelo interior da região, em especial, escolas técnicas e de tecnologia voltadas para a formação de profissionais qualificados para atuarem em cadeias produtivas. Esses novos setores desenvolvidos gerarão emprego, renda e bem-estar na região. Fortalecer o Polo Industrial de Manaus. O programa Zona Franca de Manaus precisa ser mantido e, ao mesmo tempo, carece de aperfeiçoamentos para se adequar à realidade do mundo, das novas tecnologias e da agenda de mudanças climáticas. Promover acesso a novos mercados para os novos produtos advindos da diversificação produtiva, em especial, da bioeconomia e da biotecnologia e promover as exportações dos produtos da atividade industrial da ZFM. Promover a integração de modais e investir em transporte fluvial, no balizamento de rios, portos, retroportos adequados ao que é produzido, na dragagem, na derrocarem, e na modernização. Implantação de rodovias e aeroportos regionais. Promover investimentos estratégicos para aprimorar as ações e atividades da UEA (Universidade Estadual do Amazonas), a maior universidade multi-campi do país, para capacitação técnico-profissional.
Soraya abordou temas necessários e novos na abordagem política do que se trata de plano de governo. Temas necessários e presentes no dia-a-dia da população.
A candidata a presidência, Simone Tebet (MDB), segundo sua assessoria adiantou que estão há meses fazendo o plano que está sendo construindo através de reuniões com especialistas e apresentarão até o prazo final, próximo dia 15 de agosto.
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