PF desarticula plano do PCC de resgatar líderes de presídio

Em imagem de arquivo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, é transferido da Penitenciária Federal de Brasília — Foto: Depen/ Reprodução
Em imagem de arquivo, Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, é transferido da Penitenciária Federal de Brasília — Foto: Depen/ Reprodução

Com mandados de prisão em Mato Grosso do Sul, Distrito Federal  e São Paulo, a “Operação Anjos da Guarda” foi deflagrada na manhã de hoje (10) para desarticular um plano de resgate de líderes do PCC (Primeiro Comando da Capital) presos em penitenciárias federais . De acordo com a Polícia Federal, o plano continha uma rede de comunicação estabelecida entre advogados, que extrapolavam as suas atividades legais, ao transmitir tanto as cobranças dos custodiados quanto os retornos das mensagens dos criminosos envolvidos no resgate.

Segundo a nota, cerca de 802 policiais cumprem 11 mandados de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão no Distrito Federal, Campo Grande, Três Lagoas, São Paulo, Santos e Presidente Prudente.  De acordo com informações do jornal  A Folha de São Paulo, os presos resgatados seriam Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola, Cláudio Barbará da Silva, o Barbará, e Valdeci Alves dos Santos, o Colorido.

Conforme divulgado no portal G1, a esposa de Marcos Willians Herbas Camacho é também um dos alvos da investigação. A esposa de Camacho, atualmente mora em um imóvel na região de Alphaville, em São Paulo. 

Segundo as investigações, além do resgate dos presos, a organização criminosa pretendia sequestrar autoridades para conseguir soltura de criminosos, dentre outras ações, planos que já foram alvos de operações em anos anteriores. Para organizar essas atividades ilícitas, os investigadores se valiam dos atendimentos e das visitas em parlatório, usando códigos para a comunicação em situações jurídicas que, comprovadamente, não existiam de fato. 

A operação “Anjos da Guarda” em referência aos servidores da segurança pública que se arriscam dia e noite para proteger  a sociedade de criminosos. A ação conta com apoio do Depen (Departamento Penitenciário Nacional). 

 

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