Uma denúncia foi feita nesta segunda-feira(25) na DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) por uma mãe, que relatou os abusos que a filha de 15 anos sofria pelo companheiro da avó.
A mãe que é moradora de Campo Grande afirma que a filha mora com a avó na cidade de Bataguassu e contou sobre a violência sofrida no início do mês quando esteve na Capital.
Segundo o relato, a adolescente trabalha na mesma loja que o suspeito, e ele teria começado com os abusos quando ela tinha apenas 10 anos, porém foi aos 13 em que ela teria sido forçada a ter uma relação sexual com o homem de 55 anos.
A jovem tinha contado a avó sobre a violência sexual que sofria, porém foi negado ajuda com a fala de que não haveria provas. Além dos abusos físicos ela também sofreu abusos psicológicos por parte de seu agressor, relatando que ele teria ameaçado a sua irmã mais nova caso fosse denunciado para a polícia.
Também foi dito que a menor teria engravidado vítima dos abusos em 2021, quando ela tinha apenas 14 anos, porém acabou tendo um abordo espontâneo. Toda a violência sofrida começou no ano de 2017 e durou mais de 5 anos até chegar na polícia.
A DEPCA acabou concedendo uma medida protetiva contra o companheiro da avó da menina, sendo assim a mãe poderá resgatar a filha de 10 anos para morar em Campo Grande. A investigação segue em segredo de justiça e será coordenada pela DAM (Delegacia de Atendimento à Mulher de Bataguassu).
Serviço:
Estupro de vulnerável é quando o mesmo ato é praticado com um menor de 14 anos, com uma pessoa com deficiência que não tem discernimento para a prática sexual ou com uma pessoa que, por qualquer motivo, não possa ter reação ao ato.
Disque 180
O Disque-Denúncia, criado pela Secretaria de Políticas para Mulheres (SPM), permite denunciar de forma anônima e gratuita, disponível 24 horas, em todo o país. Os casos recebidos pela central chegam ao Ministério Público.
Disque 100
Para casos de violações de direitos humanos, o disque 100 é um dos meios mais conhecidos. Aliás, as denúncias podem ser feitas de forma anônima para casos de violações de direitos humanos.
O canal envia o assunto aos órgãos competentes no município de origem da criança ou do adolescente.
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Com informações do site Cenário MS.