Já somam 32 mortos na Bolívia desde a eleição polemica do dia 20 de outubro. O governo interino da Bolívia, que assumiu depois da renúncia do de Evo Morales, apresentou um projeto de lei para convocação de eleições para acalmar a violência.
Nesta quinta-feira (21), a Comissão de Constituição do Senado da Bolívia tratará do projeto. O texto declara como nula a eleição de outubro e prevê a nomeação de novos membros do Tribunal Supremo Eleitoral dentro de 15 dias para que, após as nomeações, nova votação seja convocada no país dentro de 48 horas.
“Com a finalidade de pacificar o país (…) o governo sob a liderança da presidente Jeanine Añez tomou a decisão de elaborar uma norma excepcional que permita a realização de um processo eleitoral nacional transparente, com um órgão eleitoral de credibilidade e profissional”, afirma o projeto de lei.
A Bolívia está dividida entre partidários e opositores de Morales, que governou o país por quase 14 anos. As informações são da Agência Brasil.
(Texto: Karine Alencar)