O atual Secretário de Saúde de Mato Grosso do Sul, Flávio Britto visitou a redação do Jornal O Estado de Mato Grosso do Sul nesta segunda-feira (27) para esclarecer dúvidas e contar o trabalho da pasta no Estado e seus déficits, como, por exemplo, a falta e o alto custo de medicamentos.
O medicamentos caros e a falta de insumos pelo SUS (Sistema Único de Saúde) é um problema herdado da última pandemia, segundo Britto. “A pandemia acabou, mas a COVID-19 está ai. Houve um alívio muito forte [da gravidade], mas não tenha essa falsa impressão.”
“Existe sim uma falta generalizada de insumos, coisa que o governo municipal, estadual e federal tentam adquirir de várias maneiras, inclusive pelo consórcio em Brasília que reúne todo o Centro-Oeste. Além disso, as compras estão desertas e os revendedores não vendem. Mas a gente tenta comprar”, esclarece o secretário.
“Agora infelizmente, falta dipirona. Outro dia estava faltando soro. É muito difícil nessa época [pós-pandemia] manter os estoques de medicamentos em dia. Mas temos uma equipe no esforço diário na manutenção dessa compra.”
Durante a entrevista, Flávio pontuou que é o primeiro inverno sem restrições a pandemia e que, além disso, vários vírus respiratórios estão circulando no Estado. Pensando nisso, ele discute a volta do drive-thru de vacinação e testagem no Hospital Regional de MS.