A Embaixada brasileira no Reino Unido enviou um pedido de desculpas à família do jornalista britânico Dom Phillips na tarde de hoje (18), desaparecido na Amazônia, por ter informado erroneamente que o corpo dele e do indigenista brasileiro Bruno Pereira haviam sido encontrados.
De acordo com informações do portal G1, um representante da embaixada ligou na última segunda-feira (13) para o cunhado de Phillips para dizer que os corpos foram encontrados amarrados em uma árvore. A notícia foi, então, divulgada pela mulher do jornalista, Alessandra Sampaio.
No início da tarde de hoje (14), o embaixador enviou uma mensagem de retratação à família. “Estamos profundamente sentidos que a Embaixada tenha passado uma informação à família ontem que não se provou correta”, diz trecho da mensagem, segundo o jornal britânico “The Guardian”.
O indigenista e o jornalista foram vistos pela última vez no dia 5 de junho ao chegarem em uma comunidade chamada São Rafael. Logo após, eles partiram rumo a Atalaia do Norte, viagem é de aproximadamente duas horas, mas ambos não chegaram ao destino.
No último domingo (12), equipes de buscas encontraram um cartão de saúde e outros pertences de Bruno, além de uma mochila com roupas pessoais de Dom na área onde são feitas as buscas pelo jornalista e o indigenista.
Ainda de acordo com autoridades, o material estava próximo da casa de Amarildo Costa de Oliveira, conhecido como Pelado, o único preso até o momento suspeito de envolvimento no caso. Ele nega que participou do crime e familiares afirmam que o suspeito foi torturado pelos policiais.