VÍDEO: Unidades de saúde seguem com alta demanda pediátrica na Capital

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Por Camila Farias

Uma das consequências da baixa taxa de imunização é o aumento no número de casos de síndromes respiratórias, que tem afetado principalmente as crianças, neste período do ano. A equipe do jornal O Estado retornou ontem (4) às unidades de saúde de Campo Grande e encontrou com mães que levavam seus filhos em busca de tratamento.

Um dos exemplos foi a vendedora Patrícia Alves, 27, que é mãe de duas meninas e sempre as leva na UPA Universitário, por ser o único local na região onde tem pediatra 24 horas. “Hoje até que foi rápido, demorou cerca de 1h para ela ser atendida, mas esses dias atrás eu trouxe a minha filha mais velha e o atendimento demorou cerca de cinco horas e o posto estava lotado de crianças. Nós chegamos aqui às 17h e saímos após as 22h”, declara Patrícia.

O incremento no número de atendimentos não é algo recente, conforme já noticiado por O Estado no mês passado. A Sesau (Secretaria Municipal de Saúde) informou que a procura já triplicou neste período do ano. Algo que nesta semana foi confirmado pelo secretário municipal de Saúde, José Mauro Filho, que pontuou o aumento de 200% na busca por pediatras.

Na UPA do Leblon a situação é semelhante, o atendimento para crianças atinge maior demanda no período noturno, de acordo com a autônoma Cíntia Uma Maior, 27, que costuma levar a filha para atendimento no local. “A última vez que minha filha ficou doente, nós precisamos vir três vezes aqui para conseguir diagnosticar o que ela tinha, porque o médico a olhava de qualquer jeito e não falava o que ela tinha, sem falar no tempo de espera aqui. Eu não gosto de trazer ela com frequência, só quando realmente não tem outro jeito”, disse Cíntia.

Leia a matéria completa na página A7 do caderno impresso do Jornal O Estado MS

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