Durante o evento de lançamento do programa “Dengue, Operação Mosquito Zero”, que ocorreu na manhã de hoje (02) no Jardim Itamaracá com o objetivo de conscientizar a população sobre a contágio de dengue na Capital. O objetivo do programa é realizar o combate a dengue, zika e chikungunya, doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Mais de 350 agentes de saúde marcaram presença no evento.
Segundo o Secretário Municipal de Saúde, José Mauro Filho, o evento tem importância ainda maior por conta do controle de epidemia da Capital “Campo Grande está no segundo ano sem epidemia de dengue. Nós tivemos 3.200 casos de dengue notificados, o que reflete a melhora na questão epidemiológica da dengue no município”, explica o secretário.
José Mauro Filho diz que a participação da população é parte importante do combate a dengue. “Com essa mobilização, também há necessidade do convencimento da sociedade de que olhe a sua residência para que elimine o mato alto, os materiais que não tem utilidade, piscinas são grandes criadouros. Todo esse engajamento da sociedade é importante”.
Um dos métodos de combate ao mosquito transmissor foi o Método Wolbachia. “E também há o método Wolbachia, que a dois anos estamos evoluindo e vai ser um método que vai atingir a sociedade como um todo e já apresenta bons resultados. Eu acredito que todas essas ações são responsáveis pelos baixos índices de dengue em Campo Grande e que faz com que a capital, pelo segundo ano consecutivo não tenha uma epidemia de dengue”, diz José Mauro.
O secretário informa que, por vezes, a população desconfia de possíveis práticas criminosas e não atende os agentes de saúde mas, esclarece que todos estão devidamente uniformizados e identificados, para localizar e investigar focos de dengue em residências.
O combate há epidemias de doenças causadas pelo Aedes aegypti também interfere nos cofres públicos. “Há um consumo de 28 milhões de recursos públicos no ano que se tem a epidemia, ocupando as unidades de saúde. A importância de não ter uma epidemia de dengue nesse momento é dar uma margem para que possamos destinar esses recursos para outras questões”, explica o secretário.
Confira mais informações na reportagem de Fernanda Yafusso: