Nesta última segunda-feira (25), os presidentes da Famasul (Federação de Agricultura e Agropecuária de Mato Grosso do Sul), Marcelo Bertoni, e da Aprosoja/MS (Associação dos Produtores de Soja e Milho do Estado de Mato Grosso do Sul), André Dobashi, se reuniram com o novo ministro do Mapa (Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento), Marcos Montes, em Brasília.
A reunião foi para falarem dos impactos que a seca produziu nas últimas safras de soja e milho em Mato Grosso do Sul, a fim de justificar o pedido de linhas de crédito para atender os agricultores atingidos pelas estiagens prolongadas, e teve a participação do secretário de Políticas Públicas do Mapa, Guilherme Bastos.
A agricultura do estado teve quedas sequenciais de produção e produtividade nas safras de soja e milho, por conta das estiagens. A produtividade da soja caiu do estimado de 56 sacas por hectare para 38,65 sacas por hectare. A região Sul, corresponde por 62,4% da área total do grão no estado, e teve produtividade média de 27,85 sacas por hectare, enquanto na região Norte, teve uma média de 71,15 sacas por hectare, obtendo o melhor desempenho na safra.
Nesse contexto de quedas, os presidentes das instituições apresentaram ao ministro, a necessidade de aprovação da PLN1, que tem objetivo de fomentar a produção rural brasileira, com uma verba de R$ 868,5 milhões.
O presidente da Aprosoja explicou como a PLN1 beneficiaria os agricultores do estado. “Estamos levando informações sobre os impactos das estiagens prolongadas e a importância da aprovação, pelo Congresso Nacional, do PLN 1/2022, o que atende, em parte, as demandas de nossos produtores. A abertura de crédito e a elevação de recursos irão refletir em juros mais compatíveis, destravando processos e agilizando a produção sul-mato-grossense”, disse Bertoni.
Dobashi, também comentou sobre a importância desse fomento. “Os agricultores precisam desse suporte e não podemos correr o risco de não aprovar a PLN1. Estamos em contato com os parlamentares do estado, para que tenhamos êxito, mas reconhecemos que esse deve ser um trabalho conjunto, de todos os produtores rurais, pressionando os parlamentares de suas regiões”, explica o presidente da Famasul.
