Nesta segunda-feira (25), a Ucrânia recusou um acordo com a Rússia, para a retirada de civis de uma usina siderúrgica em Mariupol, e pediu que a ONU (Organização das Nações Unidas) seja a “iniciadora e garantidora” do acordo.
A Rússia havia afirmado no mesmo dia que abriria um corredor humanitário, para que os civis deixassem a siderúrgica de Azovstal. Eles estavam abrigados no local, com combatentes ucranianos sob ataque dos combatentes russos.
A vice-primeira-ministra da Ucrânia, Iryna Vereshchuck declarou que um corredor anunciado de maneira unilateral não oferecia segurança, e pouco tempo depois de seu comentário, o assessor do presidente Volodymyr Zelenskiy informou que as forças russas atacaram a usina com artilharia e tanques, e também pelo ar.
Na última semana, o presidente da Rússia, Vladimir Putin, dizia ser desnecessário invadir a usina, onde depois de dois meses de cerco e bombardeios russos, os últimos defensores ucranianos de Mariupol estão sitiados.
A Ucrânia pediu então para que a ONU inicie e garanta o corredor humanitário de Azovstal para civis, e a vice-primeira-ministra afirmou que as autoridades da ONU e do Comitê Internacional da Cruz Vermelha deveriam estar presentes quando corredores forem estabelecidos.
Uma reunião buscando trégua humanitária na Ucrânia, com o secretário-geral da ONU, António Guterres, e com Putin está prevista para hoje (26) em Moscou, e com Zelenskiy na quinta-feira (28) em Kiev.
Com informações da AgênciaBrasil.