O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou hoje (13) a Pesquisa Mensal de Comércio referente ao mês de fevereiro de 2022. O estudo mostra o comportamento do comércio varejista no País, investigando a receita bruta de revenda nas empresas.
Segundo a pesquisa, o volume de vendas do comércio varejista aumentou em 5,4% na passagem de janeiro para fevereiro de 2022, após recuo de 1,7% registrado em dezembro. O estado de Mato Grosso do Sul teve a 4ª variação mais positiva entre as Unidades da Federação. O menor valor foi registrado em Tocantins, com -3,7%. Enquanto o maior valor positivo veio do AP, com 8,0%. O comércio varejista do estado acumulou, em 12 meses, um crescimento de 6,1%.
Comparado ao ano passado, o varejo subiu 3,7%. Já na série sem ajuste sazonal, o comércio varejista do estado subiu em 7,1% comparado a fevereiro de 2021.
Também ocorreu crescimento na receita nominal.
No comércio varejista ampliado, que inclui veículos, motos, partes e peças e de material de construção, o volume de vendas variou 7,1% positivos se comparado a janeiro, avançou 11,6% em relação a fevereiro de 2021 e acumulou alta de 12,0% nos últimos 12 meses.
No país, seis das oito atividades ficaram positivas
Embora o setor de livros, jornais, revistas e papelaria tenha crescido 42,8%, os maiores impactos vieram de
combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%).
Segundo o gerente da pesquisa, Cristiano Santos, “a atividade de livros, jornais, revistas e papelaria vem, ao longo do tempo, diminuindo. Basta observar as grandes cadeias de livrarias, por exemplo. É uma atividade que vem perdendo importância no varejo por conta dos grandes marketplaces, que vendem livros online, mas não estão inseridos nessa categoria.”
“O que segurava a atividade era o mercado de livros didáticos, que foi bastante afetado pela pandemia com o ensino online e a migração do material impresso para o meio digital. Ocorre que no início deste ano houve uma retomada relacionada, principalmente, com os grandes contratos de livros didáticos. Esse avanço, porém, não foi suficiente para recuperar os níveis anteriores, já que algumas atividades didáticas continuam no ambiente online”, explica Cristiano Santos.
Assim, as principais contribuições para o resultado do varejo em fevereiro vieram de combustíveis e lubrificantes (5,3%), móveis e eletrodomésticos (2,3%), tecidos, vestuário e calçados (2,1%).
Vendas do varejo crescem nas 26 das 27 unidades da federação
Na comparação com janeiro, o volume de vendas do comércio varejista foi positivo em 26 das 27 unidades da federação, com destaque para Amapá (8,0%), Rondônia (8,0%) e Acre (5,9%). Somente Tocantins teve resultado negativo (-3,7%).
Já frente a fevereiro de 2021, o varejo teve resultados positivos em 18 unidades da federação, principalmente Amazonas (21,5%), Roraima (17,8%) e Acre (16,5%). No campo negativo, estão nove unidades da federação, entre elas, Pernambuco (-7,7%), Sergipe (-7,0%) e PiauÍ (-5,0%).
Com informações do IBGE.