Desde as 8h da manhã de hoje (18), professores bolivianos bloqueiam as vias no quinto anel viário da Avenida Cristo Redentor, entre as cidades bolivianas de Puerto Quijarro e Puerto Suárez, e Corumbá, na fronteira entre Brasil e Bolívia. A manifestação cobra melhorias na educação pública do país e a previsão é que o fechamento siga por 24h, o que gera transtornos ao transporte de mercadorias no Brasil.
Os professores reivindicam melhores condições salariais, nivelamento de horários, a não fusão de cursos e limite máximo de 30 alunos por sala de aula. Durante os protestos, as escolas do país estarão com as atividades paralisadas, o que não foi bem recebido pelo governo boliviano e pelos pais dos estudantes, visto que o retorno presencial das aulas ocorreu na última semana.
Com as manifestações, o tráfego de veículos está interrompido, sendo permitida apenas a passagem de pedestres. No lado brasileiro, motoristas de caminhões de cargas esperam o fim da mobilização para atravessar a fronteira.
Presidente da Setlog Pantanal, Lourival Júnior destaca que os protestos impactam diretamente o transporte rodoviário de cargas e logística em Corumbá.
“Essa semana foram dois dias parados e agora mais hoje, espero que na próxima semana tudo se resolva”, ressaltou.
Vale lembrar que na última segunda-feira (14), caminhoneiros e empresas do setor de transportes de Corumbá e Ladário se mobilizaram para bloquear a entrada e saída de veículos da Agesa (Armazéns Gerais Alfandegados de Mato Grosso do Sul), no Porto Seco de Corumbá, a manifestação foi em protesto ao Operação Padrão da Receita Federal.
Com informações do El Deber.