Com alta de 11,26% no valor da cesta básica, que eleva o custo do conjunto de alimentos para R$660,00 em Campo Grande, a Capital Sul-Mato-Grossense está entre as cinco principais cidades que acumularam alta expressiva em 12 meses.
A informação faz parte da pesquisa divulgada nesta segunda-feira (7) pelo Dieese (Departamento Intersindical de Estatísticas e Socioeconômicos). Os itens que mais registraram alta foram: óleo de soja com 11,68%, o feijão Carioquinha com 3,22% e o café em pó que oscilou sem margem específica para a Capital, assim como o açúcar.
Quando se compara o custo da cesta e o salário mínimo líquido, ou seja, após o desconto referente à Previdência Social, verifica-se que o trabalhador remunerado pelo piso nacional comprometeu, em dezembro de 2021, 58,91% do rendimento para adquirir os mesmos produtos que, em novembro, demandaram 58,95%. Em dezembro de 2020, a média foi de 56,57%.
Altas expressivas nos preços dos alimentos básicos tiveram como principais causas a demanda externa aquecida, alta do dólar em patamar atraente para as exportações e influenciando negativamente os custos de produção (elevando os preços dos insumos) e de problemas climáticos (seca, geada).