Estado atraiu R$ 33 bilhões em investimentos nos últimos anos

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Foto: Arquivo OEMS

Do montante R$ 24 bilhões já foram executados pelas empresas

Nos últimos seis anos, Mato Grosso do Sul ja prospectou investimentos de R$ 33 bilhões com previsão de gerar 23 mil empregos diretos. Deste montante pelos menos R$ 24 bilhões já foram executados. O PIB industrial do Estado teve crescimento acumulado de 44,1%, de 2009 a 2018, demonstrando a força desse setor produtivo sul-mato-grossense, passando de 18% para 22,26% em 2018. Os dados foram divulgados ontem pele secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Meio Ambiente, Desenvolvimento Econômico, Produção e Agricultura Familiar).

Nos 44 anos do Estado, Verruck destacou as melhorias no bem-estar e qualidade de vida da população sul-mato-grossense, bem como os avanços em termos econômicos, sociais e ambientais obtidos ao longo de quatro décadas.

Um ponto destacado pelo titular da Semagro é a política de desenvolvimento aprimorada pelo Governo do Estado com a lógica de industrializar o Estado, aproveitando-se da sua vocação para o agronegócio. “Mato Grosso do Sul, através de uma política de desenvolvimento industrial sólida, já prospectou investimentos da ordem de R$ 33 bilhões nos últimos 6 anos, com a perspectiva da geração de mais de 23 mil empregos diretos. Hoje podemos comemorar a marca de ser o 3º estado do país que mais gera empregos formais, proporcionalmente à sua população, a marca de ser o 1º em transparência pública e diversos indicadores favoráveis, que viabilizam a atração de investimentos e a criação de oportunidades de trabalho”, reforça Verruck.

Por meio da industrialização da madeira, da soja e do milho, Mato Grosso do Sul conseguiu atrair investimentos vultosos em diversos municípios, como a indústria da celulose, a fabricação de óleo de soja e biodisesel e a mais recente matriz industrial do Estado: a fabricação de etanol a partir do milho.

“Já somos o 6° maior parque industrial de processamento de soja no país, o 2º em abate bovino, o 5° maior exportador de carne bovina no Brasil, o 5° maior exportador de carne de aves, o 6º maior exportador de carne suína, e o maior exportador de carne de peixe do país”, acrescenta o secretário.

Florestas

Com a 2° maior área cultivada de eucalipto do país com mais de um milhão de hectares, 14,77%, Mato Grosso do Sul responde por 25% da produção nacional de celulose, sendo líder nacional na exportação deste produto com 4,5 milhões de toneladas respondendo em 2020 com 28,7% da pauta estadual.

No setor sucroenergético, as 18 usinas em operação no Estado nos deixam na terceira posição nacional na produção de etanol com 11,34% e, quinto na produção de açúcar com 5% da produção nacional.

“Como é bom chegar aos 44 anos, reconhecendo a importância do binômio soja e boi na edificação de nossa economia e indo além disso, com inovação, tecnologia e sustentabilidade, vendo a soja registrar uma expansão de 1 milhão de hectares de área plantada nos últimos 7 anos e bater recordes de colheita e de produtividade. Vendo o nosso rebanho bovino com 20 milhões de cabeças e um forte trabalho de recuperação de pastagens degradadas. Como é bom ver Mato Grosso do Sul com o 2º maior parque florestal do país e ser o maior exportador de celulose do país, ser um grande exportador de soja, de aves, de pescado, de etanol, de suínos. Chegamos onde pretendíamos chegar e em uma posição extremamente favorável”, ressalta o secretário.

Crescimento

Mato Grosso do Sul, segundo dados do IBGE, foi o terceiro Estado com maior crescimento no valor adicionado pela indústria em todo o país de 2009 a 2018. Isto significa que a economia sul-mato-grossense está agregando valor a nossa matéria-prima e gerando emprego, renda, impostos e qualidade de vida à nossa população. A expectativa do aumento do PIB do Estado para 2021 é de 5,8%, com saldo positivo de 34,2 mil empregos formais de janeiro a agosto de 2021, acumulando 44,8 mil empregos formais nos últimos doze meses, segundo dados oficiais do Ministério do Trabalho.

“Agora, nossa perspectiva é trabalhar o conceito da sustentabilidade, com políticas públicas que viabilizem ações para mitigar a emissão de CO2 e reduzir os efeitos ligados às mudanças climáticas. Para isso, Mato Grosso do Sul apresenta um novo cenário para a população, que é o MS Estado Carbono Neutro. Hoje, nosso Estado está totalmente alinhado com as principais iniciativas nacionais e internacionais nessa temática, como o Governadores pelo Clima, Consórcio Brasil Verde e a Race to Zero, ligada à COP26”, pontua o titular da Semagro.

Na avaliação do secretário, “é uma nova perspectiva que se coloca em termos de atração de investimentos sustentáveis, de fomento à inovação e pesquisa científica, de oportunidades de trabalho. Nossa meta é zerar a emissão de carbono até 2030. Com as ações decorrentes do MS Estado Carbono Neutro, Mato Grosso do Sul deve mudar de patamar em nível nacional e internacional. Assumimos um posicionamento estratégico em relação à neutralização de carbono. Esse é um dos diferenciais que apresentamos hoje”, finaliza Verruck.

(Texto de Rosana Siqueira)

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