Mato Grosso do Sul registrou em julho saldo positivo de 3.873 vagas de empregos. O número é resultado de 22.272 admissões e 18.399 demissões no mês passado. Os dados foram divulgados pelo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados), do Ministério da Economia.
Os setores com melhor geração de vagas em MS foram comércio com 1.438 postos de trabalho; serviços com 1.399 vagas; 422 vagas na construção; 407 na indústria e 267 na agropecuária.
De acordo com o secretário da Semagro, Jaime Veruck, o resultado mostra a retomada da economia em MS e a chegada de grandes empreendimentos. Estre desenvolvimernto se reflete nas vagas na construção civil e na agropecuária. “Primeiuro MS tem recebido investimentos em série, com a intensificação de ofertas de trabalho na cosntrução civil e agropecuária”, sinalizou. Ele destacou que, quando se expande, o investimento privado puxa a geração de empregos. “Temos empreendimentos vindos ao Estado que são sinais claros da retomada da economia. Além disso tem a ampliação da cobertura vacinal e a retirada do toque de recolher. Estas ações de investimento mostram o crescimento econômico e a política de retomada. Isso tem permitido estes resultados e hoje vemos uma crescente de oferta de vagas de trabalho”, acrescentou.
Brasil
Em julho, foi registrada a abertura de 316.580 vagas de emprego com carteira assinada no país, segundo dados divulgados nessa quinta-feira (26) pelo Ministério do Trabalho e Previdência. O saldo foi resultado de 1,656 milhão de contratações e 1,339 milhão de desligamentos no mês, de acordo com o Caged.
A abertura de vagas formais no mês mostra uma aceleração do desempenho do mercado de trabalho. Em janeiro foram criados 261,2 mil novos contratos e em fevereiro, 397,6 mil. A partir de março, com a alta no número de casos e de mortes de COVID-19, o resultado foi menor. Foram 176,1 mil novos postos de trabalho em março, seguidos de 116,1 mil em abril, e 275,8 mil em maio.
Junho, que teve abertura de 304,7 vagas, e julho aceleraram com a tendência de reaquecimento no mercado formal. O resultado de julho, portanto, é o segundo melhor do ano. No acumulado de janeiro a julho, o saldo no mercado de trabalho formal brasileiro é positivo, com 1,848 milhão de novas vagas num período de crise provocada pela pandemia.
No mesmo período do ano passado, haviam sido fechados 1,092 milhão de empregos com carteira assinada, pois, de março a maio de 2020, por exemplo, o impacto da chegada do novo coronavírus resultou no encerramento de mais de 1,2 milhão de contratos de trabalho formais.
Medidas
Para tentar evitar demissões em massa na crise, o presidente Jair Bolsonaro editou medidas provisórias para que regras trabalhistas fossem flexibilizadas novamente diante do agravamento da pandemia.
Com isso, foi recriado o programa que permite o corte de jornada e salários de trabalhadores da iniciativa privada, além da suspensão temporária de contratos. A medida vigorava ainda em julho, mas foi encerrada em agosto.
O saldo de julho (criação de 316,6 mil vagas) reflete o desempenho positivo em todos os cinco grandes setores da economia brasileira. (Rosana Siqueira)