Oito dias após falecer, o príncipe Philip é sepultado em uma cerimônia restrita para 30 pessoas em razão à pandemia. Um antigo jipe modificado pelo próprio príncipe vai carregar hoje o caixão do marido da rainha Elizabeth II. O veículo, um Land Rover Defender, foi pintado de verde militar e adaptado de forma a funcionar como um carro funerário, de acordo com as ideias e desejos do duque de Edimburgo, que planeou meticulosamente seu próprio funeral, ao longo de 18 anos.
Em vez de um cortejo de 40 quilômetros aberto ao público do centro de Londres até ao palácio de Windsor, a necessidade de evitar aglomerações levou à decisão de conter os preparativos dentro dos muros da propriedade real, onde o príncipe morreu aos 99 anos em 9 de abril.
O número de convidados também teve de ser reduzido das centenas previstas pelo protocolo, entre políticos e chefes de Estado estrangeiros, para um grupo de apenas 30 pessoas, número ditado pelas regras em vigor na Inglaterra para conter a pandemia.
Os quatro filhos, príncipes Charles, Andrew, Edward e Anne, bem como os netos William e Harry, vão acompanhar o veículo a pé até à Capela de São Jorge, também no castelo, onde o corpo se encontra atualmente. A rainha Elizabeth fará o trajeto de carro.
Outros familiares convidados incluem netos, primos, sobrinhos e parentes do ramo alemão da família do príncipe Philip. Os filhos do príncipe William não estarão presentes.
Todos usarão trajes civis, uma solução encontrada para evitar uma situação incômoda, já que o príncipe Harry, que deixou de representar a família real e perdeu os títulos honoríficos, seria o único do núcleo mais próximo sem uniforme militar.