Depois de uma falsa largada com o decreto “vazando” antes do tempo na noite desta terça-feira (9), o Diário Oficial do Estado saiu um pouco diferente do previsto hoje, quarta-feira (10). Inicialmente haveria lockdown aos domingos, ou seja, nada poderia funcionar que não fosse extremamente essencial e a circulação de pessoas seria controlada. Porém, as restrições foram novamente ao horário do toque de recolher voltando para das 20h às 05h e aos fins de semana das 05h às 16h. A previsão é que dure 14 dias a partir do dia 14, o que terminaria dia 28 de março. Na capital, Campo Grande, o prefeito Marquinhos Trad disse, conforme informações extraoficiais, que nada vai mudar e somente na segunda-feira (15) irá avaliar a situação.
A repercussão do vazamento foi o atraso da publicação que sempre sai até às 8h. Hoje, porém saiu depois do meio-dia. Além disso, a Abrasel (Associação Brasileira de Bares e Restaurantes) pediu, em nota, para o governador “não matar o jantar” dos comerciantes. São mais de dez mil famílias dependentes do setor que sempre seguiu os protocolos de biossegurança. “O nosso setor já está em colapso. Não podemos pagar a conta”, diz a nota. Fazendo pressão, as igrejas também conseguiram se manter abertas à noite (desde que sigam as medidas de biosseguranças, principalmente o distanciamento), assim como serviços e supermercados. Estes, desde que controlem a entrada permitindo apenas uma pessoa por família.
Essenciais, conforme o decreto, são serviços ligados a saúde, postos de combustíveis e farmácias. Qualquer atividade diferente dessas como comércio, restaurante, bares seguem as normas. Assim, fica decretado o fim das festas e qualquer ação que promova aglomerações.
Confira o áudio do Prefeito Marquinhos Trad:
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