Segundo o Ministro da Saúde, o plano iniciaria no final de março na pior hipótese
O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello, anunciou nesta quinta-feira (7) que assinou um contrato com o Instituto Butantan, em São Paulo, para receber 46 milhões de doses da CoronaVac até abril e mais 54 milhões até o fim do ano, chegando a um total de 100 milhões.
Na mesma coletiva, o ministro também afirmou que prevê começar a vacinação em 21 de janeiro na “melhor hipótese”, se a Anvisa permitir. Caso ocorra entraves, ele estima que a pior hipótese seria começar o plano no final de março.
Os anúncios de Pazuello foi feito durante coletiva no Palácio do Planalto sobre a medida provisória editada ontem por Bolsonaro relativa à compra de insumos e vacinas contra a covid-19.
A MP possibilita, entre outras mudanças, a aquisição de vacinas em fase de desenvolvimento e antes do registro sanitário ou de autorização de uso emergencial pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária).
O ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também disse que a demanda por vacinas contra a covid-19 é melhor atendida pela produção nacional do que pela importação de imunizantes: “É isso aí, pessoal, ou fabrica no Brasil ou não tem vacina”, afirmou o ministro.
Além das 100 milhões de doses da CoronaVac, o ministério já anunciou ter adquirido 254 milhões de doses da vacina AstraZeneca, produzida pela Universidade de Oxford em conjunto com Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz).
CoronaVac tem eficácia de 78%
Pela manhã, o Instituto Butantan anunciou que a eficácia da vacina CoronaVac é de 78%. O governo disse também que já iniciou o pedido de uso emergencial do imunizante à Anvisa e que espera que o rito para submissão (como é chamado formalmente o pedido de uso) seja finalizado entre hoje e amanhã.
Boletim desta quinta-feira
Até o momento, o país registrou 968 novas mortes provocadas pela covid-19 de ontem para hoje, elevando para 200.011 o total de óbitos desde o começo da pandemia.
Entre ontem e hoje também foram confirmados 47.264 novos casos da doença, com um total de 7.921.803 infectados desde o início da pandemia.
(Com informações: Uol Notícias)