Pelo menos oito cidades de Mato Grosso do Sul, contando Campo Grande, já entraram em contato com o governo de São Paulo interessadas na compra da CoronaVac, vacina contra a COVID-19 desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac.
A informação foi confirmada ao O Estado pela Secretaria de Estado da Saúde paulista. O nome dos municípios, contudo, segue em sigilo. De acordo com a pasta, “é a forma encontrada para se evitar que haja falsas esperanças, ilusões e notícias falsas usadas como cunho político”. “A divulgação depende da assinatura do convênio”, sacramentou o governo.
Há outro motivo: por decisão da própria gestão paulista, das 46 milhões de doses do imunizante a serem oferecidas no primeiro lote, a ser entregue em janeiro pelo Butantan, apenas 4 milhões serão disponibilizadas a estados e municípios parceiros dos paulistas.
“Eu procurei o Butantan como prefeito de Bataguassu e eles nos informaram que nesse primeiro momento as vacinas produzidas serão do estado de São Paulo. O excedente será dos estados. Eles não vão trabalhar com municípios e consórcios. Mato Grosso do Sul fez um pedido de 700 mil doses. Havendo uma sobra em relação aos estados, eles podem trabalhar com a produção para os municípios. Mas, no momento, não há essa abertura”, disse o mandatário da cidade interiorana, Pedro Caravina, que também é presidente da Assomasul (Associação dos Municípios de Mato Grosso do Sul).
(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)