Governo lança plano de desenvolvimento com metas para 2031

O governo federal divulgou nesta terça-feira (27) a estratégia para desenvolvimento do Brasil de 2020 a 2031. O objetivo é estabelecer um planejamento para retomar a economia do país nesse período, com atuação estável e coerente dos órgãos e das entidades da administração pública federal.

A estratégia do governo analisa o cenário macroeconômico para os próximos 12 anos. Divide-se em cinco eixos: econômico, institucional, infraestrutura, ambiental e social. Todas as áreas têm metas e diretrizes específicas estipuladas.

“A estabilidade macroeconômica é hipótese fundamental […] e seria obtida por meio de reformas fiscais que evitassem uma trajetória explosiva da dívida pública e, futuramente, permitissem uma reversão da atual tendência de elevação”, diz o texto.

Os elaboradores da medida ainda apontam os impactos econômicos causados pela pandemia de covid-19. Indicam “aumentos extraordinários de gastos em 2020 e em redução da arrecadação de impostos neste e nos próximos anos”. Apontam a continuidade da agenda de ajuste fiscal de longo prazo e a manutenção do equilíbrio monetário como ações importantes para a retomada econômica.

No planejamento, o governo definiu previsões de crescimento anual médio a partir de cenários elaborados pelo Ipea (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). Em 1 dos cenários de referência, com adoção de reformas macrofiscais, o PIB registraria crescimento anual médio de 2,2% por ano de 2021 a 2031. Com amplas reformas e avanço da escolaridade, em um cenário ideal, o crescimento anual médio seria de 3,5% ao ano.

Eis algumas das metas estipuladas pela estratégia de desenvolvimento: Aumentar a estimativa de vida dos brasileiros de 76,3 anos para 78,7; Elevar a porcentagem de adolescentes com 16 anos que concluíram o ensino fundamental de 78,4% para 95,4%; Aumentar o Ideb do Ensino Médio de 3,8 para 5,2 e reduzir a proporção da população abaixo da linha de pobreza de 7,8% para 4,7%.

A iniciativa foi assinada pelo presidente Jair Bolsonaro e pelos ministros da Economia, Paulo Guedes, e da CGU (Controladoria Geral da União), Wagner Rosário. O decreto foi publicado no DOU (Diário Oficial da União). confira outras manchetes.

(Com informações: Poder 360)

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