Cineasta de MS busca lugar ao Sol como imigrante nos EUA

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É muito difícil e desafiador para Diogo Pinto da Silva, 40 anos, produtor e ator do filme “Deconstructing Val”, viver em Los Angeles como para todo imigrante no início. Mas, ele decidiu morar na cidade para ver como os profissionais da terra do cinema construíam seus filmes. “Descobri que a maioria deles era como eu, alguém em busca do sonho em Hollywood. Então, pensei: se eu tiver que morrer tentando, morrerei tentando em Hollywood”, recorda. Para ele, a parte mais complicada foi levantar o dinheiro para a produção, dinheiro que veio dos seus trabalhos temporários.

“Já tem vários anos que não sei o que é dia de folga. Trabalho todos os dias. Uber, lyft e agora Instacart – entrega de compras de supermercado, na pandemia. Sempre pensando no filme, na minha mãe que tanto amei e honrar seu nome, todo o esforço que ela fez para eu ser o que sou hoje. Ser artista e concorrer diretamente com atores hollywoodianos não é brincadeira, Hollywood sempre foi conservadora, abrindo espaço aos poucos para a comunidade negra e LGBTQ. A comunidade latina, como seu categorizado aqui, vem logo atrás, na busca de espaço. Estamos aqui unindo forças para derrubar esse imenso muro imaginário”, analisa Diogo que não se intimida com sua descrição: “Aqui em Hollywood, Los Angeles sou só mais um artista faminto no meio de muitos”.

Nos EUA, Diogo atuou no filme “Magic Hour”, em fase de pós-produção, e é responsável pela produção do projeto “Mutantes Supercar”, gravado em Los Angeles, Las Vegas e Miami, mas ainda sendo filmado.

Veja mais abaixo:

https://oestadoonline.com.br/2021/03/10/brasileiro-como-qualquer-outro-imigrante/

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