Granja informatizada insere suinocultura de MS na era da alta tecnologia na produção

Atividade avança no Estado com ganhos na genética e ampliará a cadeia produtiva

A suinocultura de Mato Grosso do Sul está no topo da tecnologia e caminha para a autossuficência na produção de animais para abate. Na sexta-feira, mais um projeto inovador no setor foi inaugurado em Dourados: a granja Nossa Senhora Aparecida. O empreendimento instalado em Dourados é o primeiro do país a alimentar os mais de 10 mil animais alojados com ração líquida em um ambiente que reúne todas as tecnologias disponíveis no mundo para o setor.

A granja dos produtores Osmar Rodrigues Caires e Walter de Fátima Pereira conta com investimento de R$ 9 milhões financiados via FCO (Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste) e representa para MS um salto de tecnologia e inovação na suinocultura.

“Esse projeto conta com apoio da estrutura do governo do Estado em incentivos fiscais, acesso ao crédito, programa de incentivo à atividade e entrega para MS qualidade, tecnologia e agregação de valor à nossa produção, além de gerar emprego e renda”, explica o secretário Jaime Verruck, da Semagro (Secretaria de Produção).

Ele destaca que o projeto é um exemplo de que a suinocultura de MS está no topo tecnológico. “MS é alto patamar de tecnologia referência em inovação na suinocultura 4.0. Este é o primeiro ponto. A gente viu nesta granja a produtividade elevada a conversão rápida de suínos”, explicou.

Suinocultura de precisão

O proprietário Osmar Rodrigues explica que esta é a primeira granja do Brasil a ter ração líquida, pressão negativa, cocho em inox e piso vazado, e é um típico exemplo de suinocultura de precisão. “A granja atende ao bem-estar animal e visa reduzir o consumo de ração na produção de carne suína, reduz mortalidade dos animais, é climatizada e totalmente informatizada.” Entre as vantagens da alimentação líquida está a economia na ração. Os proprietários estimam redução de 200 gramas de ração por kg de carne produzido. “Esperamos economizar 200 mil kg de ração na produção de 10 mil suínos”, afirma.

(Confira mais na página B4 da versão digital do jornal O Estado)

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