Após um ano de pandemia, população ainda precisa aprender a usar máscara, afirma médico infectologista

Estudos conduzidos pelo CDC (Centro de Controle e Prevenção contra Doenças dos Estados Unidos) comprovam que o uso de duas máscaras aumenta a proteção em até 90%. No entanto, para o infectologista e pesquisador da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) Julio Croda, mesmo que solicitada, a medida se tornaria ineficaz no Estado: isso porque, mesmo após quase ano de pandemia, a população ainda não sabe utilizar as máscaras.

Uma ida ao centro da cidade comprova o uso inadequado do material. Máscaras no queixo, penduradas na orelha ou presas no pulso são comuns quando se passa na região. Croda ressalta que esse comportamento é prejudicial para a própria população, aumentando os índices de contaminação no município.  

“Os estudos comprovam que o uso de duas máscaras reduz os vácuos que podem ser deixados no uso de apenas uma máscara, mas, o importante é utilizar as máscaras, sejam ela de pano, cirúrgicas, ou a N95. O uso incorreto dessas máscaras é o que mantém a contaminação”, destacou.

O estudo norte-americano reforça a fala do infectologista, indicando que a máscara cirúrgica sobreposta com a de pano reduz os vácuos que podem ser deixados ao utilizar apenas uma. No entanto, outras opções como a máscara de tecido com três camadas e a própria N95 já cumprem essa função.

Croda chama a atenção ainda para o manuseio dessas máscaras. Relatos de pessoas que não higienizam as máscaras da forma correta ou não realizam a troca do material no período estipulado ainda são frequentes.

(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)

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