Ano começa com quase 50 professores de escolas particulares demitidos na Capital

Sindicato dos trabalhadores diz que muitos estabalecimentos reduziram funcionários

Os reflexos da pandemia ainda têm surtido efeitos negativos na educação. Prova disso é que 2021 começou com a demissão de quase 50 professores de escolas particulares de Campo Grande. As informações foram repassadas pelo Sindicato dos Trabalhadores em Estabelecimentos de Ensino de Mato Grosso do Sul (Sintrae-MS).

No entanto, o volume se refere às escolas que compareceram ao sindicato informando sobre as rescisões, o que deixou de ser obrigatório com a reforma trabalhista. Com isso, é possível entender que o total pode ser bem maior do que o que foi divulgado.

Só em janeiro foram 28 demitidos de nove escolas da Capital. Desse total, 13 foram dispensas e 15 foram pedidos feitos. Em fevereiro, até o dia 11, foram feitas 21 homologações, sendo 11 pedidos, oito dispensas, um acordo e termo de contrato.

Na avaliação do presidente do Sintrae-MS, professor Eduardo Botelho, essas demissões refletem na pandemia e na instabilidade em que os professores vivem. “Ano passado nos começamos sem pandemia e agora nos estamos no meio. O professor não tem estabilidade no setor privado. É uma das profissões mais doídas que existem, continuam trabalhando mais e ganhando menos”, pondera.

Questionado sobre as contratações, o sindicato diz não ter acesso a esse tipo de informação. Em 2020, o ano terminou com, aproximadamente, 360 professores extintos do mercado de trabalho. De março a dezembro, período de pandemia, foram demitidos 297 professores.

(Confira mais na página A7 da versão digital do jornal O Estado)

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