HRMS transfere pacientes para atender nova alta de casos COVID

Taxa de ocupação de leitos de UTI chegou a 101% no hospital

O número de novos casos de coronavírus tem aumentado, e somente ontem (20) foram mais 536 diagnósticos da doença no Estado. Por esta razão, o HRMS (Hospital Regional de Mato Grosso do Sul), após registrar uma alta taxa de ocupação de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva), já começou com o protocolo de transferência de pacientes. 

De acordo com a diretora- -presidente do HRMS, Rosana Leite de Melo, na quinta-feira (19), 15 pacientes do HRMS foram transferidos para outras unidades de saúde da Capital. Melo explicou que houve um pico de novos casos a partir do dia 15 de novembro. “Nós tínhamos uma entrada [diária] de oito pacientes COVID entre casos confirmados e suspeitos, e foi para 28 pacientes no dia seguinte, ou seja, em apenas 24 horas”, frisou.

O HRMS, hospital que é referência no atendimento a pacientes com a forma grave do novo coronavírus apresentava ontem uma taxa de ocupação de 101%, conforme a diretora-presidente. “Nós estamos com essa taxa porque nós tínhamos destinado 50 leitos de CTI [Centro de Terapia Intensiva] para pacientes COVID e 40 leitos para pacientes sem a doença. Nesses dias, já colocamos uma ilha que era de leitos não COVID, conseguimos transferir alguns pacientes para alta e, [essa ala] está recebendo pacientes com o coronavírus também”, explicou Rosana. 

Conforme Melo, a instituição contava ontem com 53 pacientes internados no CTI. Questionada sobre a possibilidade de reativação de leitos, a diretora-presidente do HRMS salientou que isso poderá ocorrer em breve e que esta demanda já foi repassada para os secretários municipal e estadual de Saúde. No entanto, a instituição apresenta, no momento, dificuldade em preencher as escalas de trabalho por falta de médicos.

“O nosso problema, agora, é em relação aos recursos humanos. Nós tivemos muitas desistências de médicos que foram contratados, porque a maioria é jovem, está prestando prova de residência, e nós estamos com uma defasagem nas nossas escalas. Se isso for resolvido, nós conseguiremos sim, reativar alguns leitos porque temos ventiladores mecânicos, materiais e insumos”, afirmou Rosana.

(Confira mais na página A6 da versão digital do jornal O Estado)

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