O engenheiro civil Marcelo Bluma (PV), décimo primeiro candidato a prefeito de Campo Grande a passar por sabatina pela Rádio Hora e pelo jornal O Estado, destaca a dificuldade de fazer campanha com oito segundos de propaganda na televisão e no rádio. Bluma diz que é uma loucura pensar uma democracia que impede candidatos de apresentar propostas. “Hoje, você tem as mídias sociais. Equilibra isso, mas o alcance do tempo de propaganda é violento, é muito forte. Com oito segundo dificulta mostramos nossas propostas e nos prejudica muito”, revela.
Bluma comenta que, com a reforma eleitoral, muitos partidos vão desaparecer a partir de 2022. “Esta lei vai diminuir excessivamente o número de partidos. Se vai ser bom ou ruim é difícil prever. Eu sou daqueles que acho que isso acaba a levar o Brasil a uma situação próxima a dos Estados Unidos que para nossa cultura é ruim”, acredita.
O candidato a prefeito vê Campo Grande como uma potência ambiental e com a possibilidade de ser uma potência do lazer e da qualidade de vida. “Minha proposta é fazer o Parque linear do Bandeira, do Bálsamo, que foi feito alguma coisa em alguns trechos, e no Lageado. No Cabaça e Segredo cuidaram muito das margens do córregos, mas esqueceram de inteirar mais áreas para que as pessoas pudessem usar nas atividades de lazer. Estou propondo recuperar o que for possível e implantar nestes novos parques lineares com espaço para que a população posso aproveitar. Aqui temos um caso clássico do Lago do Amor onde um pedacinho da calçada que sobrou as pessoas utilizam”, explicou.
Para Bluma, Campo Grande pode ser uma grande atração turística. “Se ocupar esses espaços, criar os parques e levar corredores culturais e gastronômicos nestes espaços. Vamos fomentar a cidade como atração turística. As pessoas hoje em dia querem qualidade de vida. Campo Grande poder ser uma potência na qualidade de vida se ocupar seus espaços ambientais”, analisou.
(Texto: Rafael Belo)
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