Produto intelectual é objeto de educação e preservação histórica, importante marco de épocas e de regiões
Livros em seu formato convencional surgiram na Idade Média, quando o papel – ainda escrito à mão – substituiu os pergaminhos, até a revolução na escrita por Johannes Gutenberg, no mesmo período histórico, com a criação da prensa, em 1455. Universalizada a prática e o objeto, da Europa para o mundo, mais de 350 anos depois, essa coleção de folhas de papel ganharia seu próprio dia de celebração no nosso país (29 de outubro), marcado pela transferência da Real Biblioteca Portuguesa para o Brasil. Segundo a história, seu acervo chegou ao Rio de Janeiro em 1808, sendo que a data foi estabelecida em 1810.
Importante para a saúde mental, a leitura relaxa, exercita a memória e estimula a imaginação, sendo possível viajar para todos os cantos do mundo, e até para fora dele, pelas páginas de um livro. Além disso o objeto cumpre a função social de registrar os atos da humanidade e sua história. Neste sentido, hoje, o Instituto Histórico e Geográfico de Mato Grosso do Sul tem mais de 130 publicações que preservam a história da região, contando as características desta região desde o Mato Grosso Uno.
“Trabalhamos muito com história e geografia regional, às vezes temos alguns livros que são romanceados, mas tem plano de fundo uma história, sempre regional. Esse é o objetivo do Instituto, trabalhar com história e geografia, meio ambiente, cultura do Mato Grosso do Sul, e também bastante com a questão do Mato Grosso Uno”, explica a diretora-executiva, Maria Madalena Dib Mereb Greco.
Maria expõe que, por intermédio do IHGMS, atualmente o Conselho Editorial tem conseguido uma periodicidade quase anual no lançamento de coleções. “O Instituto basicamente depende dos projetos que tem, do FIC (Fundo de Investimentos Culturais) ou do FMIC, que é do município. Conseguimos alguns patrocínios, mas o Instituto não tem condições de ele arcar com suas publicações”, diz.
(Texto: Leo Ribeiro)
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