Morreu um voluntário brasileiro que participava dos testes clínicos da vacina de Oxford contra covid-19. O anuncio do óbito foi feito pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nesta quarta-feira (21), a agência não informou se ele tomou o imunizante ou o placebo.
Segundo a agência, a morte foi causada por complicações da covid-19. A Anvisa foi notificada da morte do voluntário na segunda-feira (19).
A vacina contra o coronavírus AZD1222 é produzida em parceria da Universidade de Oxford com a farmacêutica AstraZeneca.
Os dados referentes à investigação do caso, feita pelo Comitê Internacional de Avaliação de Segurança, já foram enviados à Anvisa. De acordo com o agência, o comitê “sugeriu pelo prosseguimento do estudo“.
O Idor (Instituto D’ Or de Pesquisa e Ensino), responsável pelos testes no Rio de Janeiro, disse que 8.000 voluntários participaram dos estudos clínicos da vacina no Brasil até o momento.
“A análise rigorosa dos dados colhidos até o momento não trouxe qualquer dúvida com relação à segurança do estudo, recomendando-se sua continuidade”, disse o laboratório.
O governo federal abriu crédito de R$ 1,9 bilhão para adquirir 100 milhões de doses da vacina e a tecnologia para produzi-la no país.
O Brasil firmou acordo com o laboratório responsável pela vacina, AstraZeneca, envolvendo a aquisição de 30 milhões de doses independentemente do resultado dos testes e de incorporação de tecnologia para a fabricação pela Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz) de mais 70 milhões de unidades, a depender do êxito do ensaio clínico.
*com informações do Poder 360
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