Marquinhos nega compromisso com PSDB e vice sairá no fim

Governador diz que seu compromisso pessoal com o prefeito é consenso

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) segue negando qualquer movimento para decidir quem será seu vice, mantendo o posicionamento do partido de não fazer pré–campanha e definir a chapa majoritária no último dia. Ontem (25), em entrevista ao Tribuna Livre, reforçou que a escolha não será feita agora. Diferente da postura do governador Reinaldo Azambuja, que no mesmo programa, porém um dia antes, havia lembrado o compromisso pessoal com o prefeito e afirmou que há consenso entre os tucanos de apoiar a reeleição de Trad.

Se estas aparentes falas desencontradas e até contrárias são reais ou jogo de bastidores só serão confirmadas nas convenções de cada partido, porém nenhum dos envolvidos tem data confirmada para homologar as candidaturas, apesar de os dirigentes terem como estratégia deixar as decisões para a reta final, ou seja, dia 16 de setembro. Marquinhos afirmou com todas as palavras não haver compromisso como o PSDB.

“Porque não se faz negócio com política. Já tinha dito ao governador Reinaldo e ele a mim que o nosso apoio a ele, no último pleito eleitoral, foi em razão dos nomes que nós entendíamos que, para a sequência administrativa, eram uma mudança naquele momento de tempo. Com tudo o que está acontecendo não seria recomendado”, lembrou.

Trad divagou sobre o papel do gestor lançando clichês e palavras de efeito. “Para administrar, é necessário ter experiência. Não adianta nunca ter ocupado um cargo de Executivo, um cargo público, tentar se aventurar, machucar uma cidade toda por orgulho e vaidade pessoal. Quando eu era vereador, quando fui deputado estadual, quando fui secretário municipal, sempre falava que deveria ter um concurso público para quem quer ser gestor. As pessoas tinham que ter a noção exata do tamanho do que elas querem. O gestor tem que estar presente, dar a cara a tapa, enfrentar, abrir a sua sala para que o povo seja recebido e o ajude. As críticas construtivas lógico que são bem-vindas. Quem conhece a administração entende o que é o funcionamento do comando contábil econômico, financeiro de uma cidade. Não há como seguir em frente sem ter ajuda do Estado ou da União”, analisou.

(Confira mais na página A3 da versão digital do jornal O Estado)

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